19 de dez. de 2016

Black Sabbath, do pior ao melhor




Em 2016 se encerrou o ciclo da banda que em linhas gerais definiu o Heavy Metal, quando Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward estrearam em 1970 mudaram de uma vez por todas a história da música. 

Para celebrar o fim dessa gloriosa e polêmica carreira, decidi por um post mais polêmico, ordenar os discos da banda, do pior ao melhor na opinião desse que vos fala, sim caro leitor, uma pequena jornada pela historia da banda vai começar.


#20 - Forbidden (1996)




Um exemplo de uma boa idéia, mas mal executada, Forbidden dá continuidade a fase Tony Martin, com Cozzy Powell na bateria e Neil Murray no baixo, formação base de Headless Cross e TYR. A proposta é interessante, o disco é soturno e tem seus momentos, mas no geral escorregou em composições pouco inspiradas e produção meia boca, não é tão ruim quanto dizem, mas é de fato o mais fraco do Sabbath.

#19-  Seventh Star (1986)




Seventh Star é um grande disco, mas não para o Sabbath, originalmente era um projeto solo de Iommi que por pressões contratuais foi lançado como a lendária banda, Glenn Hughes faz um excelente trabalho vocal, e Eric Singer comanda muito bem as baquetas, uma pena que não saiu como projeto solo, prejudicando o desempenho comercial.

#18-  Technical Ecstasy (1976)



O declínio da formação clássica se inicia, todo o poder inventivo de Sabbath Bloody Sabbath ou o retorno as origens de Sabotage se foi, temos uma banda perdida tentando se adequar a uma cena musical estranha à suas origens.

#17- Never Say Die! (1978)




A tentativa de reagrupar e se entender com Ozzy surtiu algum efeito, como na ótima Junior's Eye (música que já estava escrita antes do disco) mas longe de mostrar o melhor dos caras. O resultado foi mediano, aqui termina a primeira fase do grupo

# 16 - TYR (1990)




TYR é um pouco deslocado da essência do Black Sabbath, desde algumas letras com mitologia nórdica/pagã arranjos grandiosos de teclados e um clima levemente voltado a AOR, mas quando Anna Mundi toca, sentimos a aura de Iommi. Um ótimo disco para qualquer banda, um disco mediano do Sabbath.

#15 - Born Again (1983)




O disco que conta com Ian Gillan nos vocais é macabro, sombrio e recheado de peso, mas a produção conseguiu atrapalhar bastante, mesmo sendo puramente Black Sabbath faltou qualidade, tem horas que a guitarra some em meio a ruídos da caixa de bateria... uma pena, poderia ser bem melhor.

#14- The Eternal Idol (1987)




Aqui tratamos de fato de um trabalho subestimado, The Eternal Idol foi concebido também como um disco solo de Iommi, mas no meio do projeto teve o status alterado, Ray Gillen assumiu as vozes ainda em 1986, gravou as demos, e saiu por pressões do manager, então Tony Martin terminou o trabalho. Um bom disco com grandes canções.

#13 - Cross Porpouses (1994)




Podemos dizer que o Sabbath estava soando realmente como Sabbath por aqui, arranjos soturnos, Geezer e Iommi reataram a parceria dois anos antes e era para sair sob o nome de Iommi/Bulter, entretanto os planos mudaram, e a sonoridade casa perfeitamente com o nome. Registro sólido, digno do nome.

#12 -  The Devil You Know (2009)




E daí que o disco saiu como Heaven And Hell? É Black Sabbath, e com todas as letras, Dio retorna para seu último registro, Vinnie Appice assume as baquetas, Iommi e Geezer continuam em suas posições. Trata-se de um conjunto alinhado, macabro como de costume, mostrou ao mundo que Dio sempre foi o cara certo para o posto quando Ozzy saiu. 

#11 - 13 (2013)




O último full leght dos caras foi digno de sua carreira, com Ozzy, Iommi e Bulter (Ward ficou fora, infelizmente) o quarteto Inglês retornou as raízes com a orientação de Rick Rubin, 13 é forte, inspirado em seus quatro primeiros discos, tem seus grandes momentos e soa forte e vigoroso

#10 - Headless Cross (1989)




Tony Martin tem seu clássico absoluto dentro da carreira do Sabbath, e ele se chama Headless Cross, o disco foi um sucesso na Europa, e o trio Martin/Iommi/Powell mostravam que poderiam entregar bons resultados, o vocalista teve uma grande perfomance. Top 10 com louvor.


#09- Vol 4 (1972)





Os três primeiros discos da formação original são clássicos absolutos, Vol4 é um grande registro mas os efeitos da cocaína consumidas a doses sobre-humanas influenciou demais, Snowblind é a prova disso, com as viagens em drogas o Sabbath manteve sua qualidade alta e inventividade, mas desenhou o futuro que selaria a primeira encarnação do grupo.


#08 - Dehumanizer (1992)




Ronnie James Dio retorna ao Sabbath dez anos depois, em uma troca mútua, o bom momento de sua carreira solo passaria após Dream Evil de 87, e a formação que entregou Headless Cross não conseguiu o mesmo resultado em TYR, Iommi, recruta Geezer, e Appice. Dehumanizer é o disco mais sombrio da carreira, um grande sucesso aclamado mundialmente.

#07 - The Mob Rules (1981)




O sucesso de Dio a frente do Black Sabbath impulsionou as vendas e a repercussão em cima do nome da banda, soando revigorado e forte deu margem para a continuidade de Heaven And Hell, mesmo não tendo o mesmo impacto do predecessor, The Mob Rules tem um caminhão de clássicos definitivos.

#06 - Sabbath Bloody Sabbath (1973)




A magia da formação original continuava forte, os experimentos com teclados e arranjos mais elaborados deram origem a um dos mais ousados discos da música pesada, Sabbath Bloody Sabbath é a prova cabal da química de quatro grades personalidades, arrojo, criatividade e talento em prol da música.

#05 - Sabotage (1975)




Mergulhados em polêmicas em meio ao caos administrativo, o Black Sabbath vivia "falido" apesar do alto faturamento, e Sabotage faz alusão à péssima gestão em seu título, musicalmente Sabotage remonta a sonoridade do começo de carreira, mas com uma dose extra de peso e grandiosidade, dizer o que de Symphony Of The Universe e Megalomania?

#4 - Master Of Reality (1971)




Mais um clássico em sequencia, a melhor fase do Sabbath é concretizada nesse grande momento, definiram um estilo, e mostraram para o mundo que o Rock tinha muito a dizer, a sonoridade Sabbath ganhou corpo e sua identidade foi imortalizada.


#3 - Heaven And Hell (1980)




No fim dos anos 1970 o Black Sabbath estava sendo atropelado pelas novas bandas, Ozzy estava fora e compondo novo material com um jovem brilhante guitarrista, Iommi e Butler recrutram Dio que havia saído do Rainbow, assim ganharam o mundo. Escreveram um clássico abaoluto, Ronnie James Dio era tudo que a banda precisava.

#2 - Black Sabbath (1970)




O Debut mudou a história do Rock. Dizer mais o que de um disco gravado com alguns trocados por quatro ingleses malucos? Os perfeitos anti-heróis de várias gerações.

#1- Paranoid (1970)




O segundo disco da carreira é uma das obras definitvas da música, mandando a mensagem de paz e amor as favas, Ozzy, Iommi, Bulter e Ward sintetizaram tudo o que ocorria no mundo  cantando sobre ameaças nucleares, guerras e destruição. Eram os caras estranhos fazendo sucesso mundial.

Concordam? Discordam? Opinem a vontade!

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