29 de dez. de 2015

Masterplan - Keep Your Dream Alive




Nota: 8,00

Demorou mas chegou, o Masterplan finalmente soltou um registro ao vivo compreendendo um pouco mais de uma década desde o debut Masterplan de 2003, nesse tempo muita coisa aconteceu dentro da banda, mudanças de formação e até um pequeno hiato, mas a partir de 2013 com o lançamento de Novum Initium, que marca a estréia do vocalista Rick Altzi, parece que as coisas voltaram aos eixos.

A tour de divulgação do trabalho citado foi produtiva e gerou diversas oportunidades para eternizar o momento e Keep Your Dream Alive é basicamente uma celebração dessa nova jornada.O CD vem acompanhado de um DVD com o show na íntegra, gravado marjoritariamente no festival Masters Of Rock em 2013, na República Checa, e ainda alguns extras dos shows do Wacken Open Air 2013 na Alemanha, Asia e Estados Unidos como material bônus.

O guitarrista, líder e produtor Roland Grapow é a alma do Masterplan e consegue fazer o time jogar bonito sob sua tutela com solos e riffs que moldaram uma nova forma para o Power Metal. O tecladista Axel Mackenrrot, parceiro de Grapow na maioria das composições capricha nos arranjos e preenche bem os espaços ao vivo, a cozinha formado por Jari Kainulainen (Baixo) e Martin "Marthus" Skaropupka (Bateria, que é um membro e grande amigo que colabora com a banda, mas nem sempre está como integrante fixo) seguram tudo com muita competência, técnica e desenvoltura. Uma grande banda.

O Set list é equilibrado e compreende os 5 discos lançados, então grandes clássicos como Elighten Me, Spirit Never Die, Soulburn, Crimson Rider e Back For My Life imortalizados pela voz de Jorn Lande ganharam versões excelentes na boa voz de Altzi, que se mostrou o cara certo para o posto.

As versões de Time To Be King, faixa-titulo do controverso disco de despedida de Lande, Betrayal e Keep Your Dream Alive pavimentam o futuro da banda que conseguiu manter o ótimo nível em composições que foram abraçadas pelos fãs.

Apesar da boa escolha do repertório ficou faltando cobrir mais momentos de MKII (disco que conta com Mike DiMeo nos vocais) além da boa Lost And Gone ,que soou bem nesta versão. Ao menos mais uma ou duas músicas cairiam muito bem.

Contudo o material cumpriu sua missão e consegue soar fiel sem tantos recortes de estúdios, dando um tom bem orgânico e honesto, se você quer ouvir e ver o Masterplan em ação, Keep Your Dream Alive é uma boa pedida, demonstrando que  a banda continua firme e forte com a nova formação e esta mais do que preparada para seguir em frente.


Keep Your Dream Alive (2015)



A Banda

Rick Altzi (Vocal)
Roland Grapow (Guitarra)
Axel Mackenrrot (Teclado)
Jari Kainulainen (Baixo) 
Martin "Marthus" Skaropupka (Bateria)

27 de dez. de 2015

Os melhores álbuns de Rock/ Metal de 2015




Quando 2015 começou eu não achava que teríamos uma safra tão rica de bons lançamentos no mundo da música pesada, registros das mais diversas vertentes e de diferentes gerações fizeram deste ano realmente especial, unindo desde novatos até lendas inquestionáveis.

Selecionar 10 discos sempre é complicado e deixa aquela sensação de que artistas x ou y poderia estar na lista em lugar de outro. A tarefa torna-se mais justa graças ao fato de poder citar ainda alguns concorrentes ao top 10, mas ao mesmo tempo é um dos melhores momentos musicais do ano, hora de pegar todos esses discos e curtir de verdade, e até reavaliar algumas opiniões porque música, antes de tudo, é estado de espirito.







Os suecos do Enforcer representam a novíssima  safra que tenta resgatar um Heavy Metal tradicional de raiz, sem apresentar de fato algo novo. Confesso que só por esse fato pensei que não ia curtir muito o som dos caras até ouvi-los com atenção em 2013. A energia me contagiou e apesar de não trazer muitas novidades o quarteto executa tudo com qualidade e talento, o disco é empolgante e traz uma sensação de vitalidade impressionante. Ponto para os caras! Destaques: Destroyer, From Beyond e Below The Slumber.





Disparado a maior surpresa do ano vinda diretamente aqui do Brasil, o Heaviest surgiu "do nada"e anunciou o grande Mário Pastore nos vocais e o resultado foi realmente grandioso. Heavy Metal atualizado mesclando grooves pesados com melodias certeiras, impossível não lembrar do saudoso Fight com toques mais complexos. Um achado de 2015, um disco obrigatório. Destaques: Decisions, Betrayed e Nowhere.






#8- Symphony x - Underworld

O Symphony X é um dos maiores expoentes do Prog Metal surgido nos anos 90, um time entrosado dotado de técnica, musicalidade e até pretensões ímpares, o quinteto de New Jersey sempre consegue grandes resultados graças ao trabalho árduo do guitarrista e líder Michael Romeo que molda suas obras sem pressa de lançamento, trazendo sempre ótimas canções. Destaques: Nevermore, To Hell And Back e Run With Devil





#7- Act Of Defiance - Birth and Burial

Chris Broderick e Shawn Drover saíram do Megadeth para dar vida a música própria longe do QG de Dave Mustaine e acertaram a mão, com um material riquíssimo deram uma aula de Thrash Metal técnico e moderno que não deixa pedra sobre pedra. Sim Mustaine deveria ter dado mais ouvido a seus ex colegas de banda. Desataques: Throwback, Refrain and Re-Fracture e Desastrophe 








Mais um nome da nova geração do Heavy Metal, de forma oposta ao Enfrocer os norte americanos do Periphery investem em uma sonoridade totalmente calcada em elementos Progressivos misturados com Groove Metal e Metal alternativo explorando diversas estruturas sonoras, trabalho duplo que impressiona pela ousadia e competência. Destaques:  Heavy Heart, Rainbow Gravity, The Bad Thing e Omega.





#5- Noturnall - Back to Fuck You Up

As bandas brasileiras de Heavy Metal  vem fazendo bonito com produções decentes, grandes músicos e muita personalidade, o Noturnalll lançou seu segundo disco um ano após seu debut, e Back To Fuck You Up é certeiro, som pesado, agressivo sem barreiras, uma banda nova fazendo algo novo. Ótima pedida. Destaques: Back To Fuck You Up, Zombies (The Holy Trinity) e Fight The System







#4- Iron Maiden - Book Of Souls

Sinceramente eu não esperava que o Iron Maiden ainda poderia surpreender seus fãs  a essa altura da carreira, mas Book Of Souls quebrou a banca e mostrou todo o poderio do Metal Inglês, sim é um Maiden mais progressivo e maduro, mas sem perder a pegada consagrada. Um disco realmente excelente. Destaques: If Eternity Should Fail, The Book Of Souls e Empire Of The Clouds.






#3- Hibria - Hibria

Os gaúchos do Hibria não perdem o pique, com uma discografia sólida e uma reputação ascendente a banda vem se consolidando como um dos protagonistas do cenário do Power Metal mundial, quando grandes músicos conseguem escrevem boas músicas o resultado é sempre ótimo, ouça bem alto. Destaques: Pain, Tightrope e Ghosts





#2- Queensrÿche - Condition Hüman

"O melhor ainda estar por vir" essa frase me veio a cabeça quando ouvi o disco de retorno do Queensrÿche em 2013 com Todd LaTorre nos vocais. Pois bem, o melhor chegou, Condition Hüman compete em pé de igualdade com os melhores discos da carreira dos caras. Não ouviu ainda? Então não perca tempo. Destaques: Hellfire, Eye9 e Condition Hüman










#1 - Lamb of God -Sturn Und Drang 

O Lamb Of God merece todo o reconhecimento que vem recebendo, com uma discografia sólida recheada de hinos da música pesada o quinteto lança um disco absurdamente bom, Sturn Und Drang é a prova viva que o Heavy Metal sempre terá grandes bandas para perpetuar o legado da música pesada. Uma obra prima. Destaques: Still Echoes, 512 e Overlord.



Quase Entraram

Art of Anarchy - Art of Anarchy

Um dos grandes discos do ano, ficou de fora por muito pouco e talvez no futuro me arrependerei de deixa-lo na lista dos que bateram na trave. Hard Rock vigoroso, cativante com execução exemplar, o falecido Scott Welliand brilhou mais uma vez.

Vintage Trouble - 1 Hopeful Rd.

Rock com forte influência de Soul Music recheado de melodias excelentes e muito bom gosto, o Vintage Trouble merece sucesso pois aposta em algo que estava esquecido na música atual. Recomendo.

Angra - Secret Garden

O Angra também fez bonito em um álbum de retorno, com Fabio Lione nos vocais mostrou novas nuances e experimentou em diversos momentos. Um grande disco.

Winery Dogs - Hot Streak

Hot Streak mantém a pegada Hard Rock fundida com progressivo, com Kotzen, Sheehan e Portnoy fica difícil sair algo ruim. Pode conferir sem medo!

Decepção

Shinedown -Threat To Survival

O novo disco do Shinedown é uma verdadeira decepção, a banda que transitava bem entre o Hard Rock com toques de Heavy Metal, Country e Pop Rock, desbancou para uma sonoridade batida e descartável. A nova empreitada dos caras é BEM mais ou menos...

Pior Resultado

Operation Mindcrime - The Key

Não entendo os motivo os pelos quais Geoff Tate ainda insiste em tamanha presepada, seu projeto é uma verdadeiro fiasco e arranha sua imagem, e não é pelo fato de se afastar de seu passado glorioso, mas por evidenciar seus piores defeitos, os mesmos que quase arruinaram o Queensrÿche. Faça um favor a si mesmo e fique longe desta fria!


23 de dez. de 2015

Kadavar - Berlin



Nota: 7,5

Eu não esperava que 2015 teria uma safra de discos tão boa quanto 2014, mas agora em Dezembro continuo conhecendo discos dignos de elogios lançado neste ano, Berlin do Power Trio alemão Kadavar é mais uma ótima surpresa.

Trata-se do terceiro registro de estúdio dos caras que tem uma sonoridade calcada no Hard Rock e Stoner Rock setentista, apesar da fórmula estar um pouco cansada podemos ouvir nesse disco um sopro de ar fresco e canções realmente empolgantes, tudo é cuidadosamente feito para parecer sujo, empoeirado em uma atmosfera amplamente saudosista.Tudo isso foi bem aplicado e claro consegue êxito pelo fato de mesmo sendo propositalmente orientado a soar desta forma, existe um alto grau de personalidade e espontaneidade.

Christoph Lindeman canta e toca guitarra de maneira perfeita para o gênero, o baterista Christoph Bartelt assina a produção e mixagem e o baixista Simon Bouteloup comanda os grooves honrando o estilo escolhido, o time funciona muito bem, e se garante para fazer um Rock barulhento, como na poderosa abertura Lord Of The Sky, um ótimo cartão de visitas.

Thousand Miles Away From Home justifica o disco, uma das canções mais empolgantes do play explora as melodias fácies e um grande riff, a batida certeira de Bartelt conduz The Old Man, a levada de bateria é a grande atração ao lado do ótimo refrão cantado a plenos pulmões por Lindeman, o riff Jazzistico de  Circles In Mind remete ao Black Sabbath setentista com muita sujeira e estilo, mais um grande certo dos alemães.

Acrescentando mais energia temos a ótima Into The Night que remete diretamente ao que era feito nos primórdios da NWOBHM, combinando uma linha de vocal e guitarras cortantes de Christoph Lindemann, a bateria cavalo de Bartelt e o baixo cavalgado de Simon Bouteloup, um belo trabalho em equipe na melhor faixa do disco.

Em linhas gerais, Berlin é sim um grande disco de Rock e chega brilhar intensamente em alguns momentos, fazendo com que os fãs mais puristas do estilo fiquem felizes, entretanto soar como os anos 70 tornou-se um pouco batido e esse revival do estilo vem se mostrando cansativo, mas de qualquer forma o Kadavar consegue passar credibilidade e tem qualidade suficiente para ir adiante.



Berlin (2015)



A Banda

Christoph Lindemann (Vocal e Guitarra)
Christoph Bartelt (Bateria)
Simon Bouteloup (Baixo)



22 de dez. de 2015

UFC ON FOX 17 - Rafael Dos Anjos impecável!


O último UFC do ano contemplou o melhor lutador de 2015, Rafael Dos Anjos, o campeão peso leve que atropelou Anthony Pettis quando tomou seu cinturão aplicou uma senhora surra na defesa da cinta contra o desafiante Donald Cerrone, a precisão e potência dos golpes do brasileiro foram dignos de perplexidade e um recado direto para os futuros desafiantes, além de excelente glapperl, Rafael tornou-se um Striker perigoso.

O cinturão dos pesos leves continua no Brasil.


Cerrone em apuros



Infelizmente não podemos tecer os mesmos elogios a Júnior Cigano, o ex-campeão peso pesado foi mal em seu combate contra Alistair Overeem e pouco fez para superar seu adversário, pelo contrário o holandês dominou as ações e e nos segundo round acertou um cruzado no queixo que levou o brasileiro a  lona. 

Overeem está mais perto de uma disputa de cinturão, Cigano ficou para trás e terá que correr atrás para voltar a disputar o ouro.

Overeem soube usar sua envergadura
O golpe do nocaute 

Pois bem o ano de 2015 acabou para o maior evento de MMA do mundo, mas ele retornará já dia 02 de janeiro de 2016, e continuaremos com os palpites.

Resultado dos palpites  UFC ON FOX 17: 2 acertos (Karolina Kowalkiewicz e Rafael dos Anjos)  2 Erros (Nate Diaz e Alistair Overeem)
Placar Geral de 2015: 72 Acertos, 45 Erros  - 61,00 % de Acerto



19 de dez. de 2015

Palpites UFC ON FOX 17 - Dos Anjos x Cerrone




Para fechar um 2015 agitado, o UFC vai para Orlando na Flórida e coloca dois dos mais renomados lutadores brasileiros da atualidade em destaque, Rafael Dos Anjos defende seu cinturão contra Donald Cerrone, é uma revanche do americano que foi derrotado uma vez pelo brasileiro, e no co main event, Júnior Cigano, ex-campeão peso pesado do UFC encara Alistiar Overeem em um combate que pode definir o próximo desafiante pelo cinturão da categoria.

Na luta pelo cinturão dos leves, Rafael deve tomar cuidado com os potentes e precisos golpes de Cerrone, um lutador grande e perigoso, forte para categoria, por sua vez, o campeão deve enquadrar o desafiante, usando golpes rápidos, e derrubando para minar a mobilidade e potência dos golpes do cowboy, não acredito em uma luta fácil.

Cigano e Overeem, bem luta de pesos pesados é sempre difícil de prever um golpe muda todo o combate, mas acredito mais no coração e punhos do ex-campeão, Overeem tem chutes, joelhadas precisas, e não é leigo nos chão, mas seu coração deixa a desejar.


Como sempre vamos aos palpites do card principal do evento.


Randa Markos (5-2) vs. Karolina Kowalkiewicz (7-0) Palpite => Kowalkiewicz vence.

Michael Johnson (16-9) vs. Nate Diaz (17-10) Palpite => Johnson vence.

Junior dos Santos (17-3) vs. Alistair Overeem (39-14, 1 NC) Palpite => Dos Santos vence.

Rafael dos Anjos (c) (24-7) vs. Donald “Cowboy” Cerrone (28-6, 1 NC) => dos Anos vence.




17 de dez. de 2015

UFC 194 - A ascensão de McGregor!


Com um card excelente recheado de grandes atletas o UFC 194 marcou um dos pontos mais altos do evento nos últimos anos, com duas defesas de cinturões e combates de lutadores bem rankeados foi impossível não ficar acordado madrugada a dentro para testemunhar os grandes acontecimentos dentro do mundo do MMA.

Entretanto a maior polêmica do noite ficou por conta da luta que valeu uma vaga para disputar o cinturão dos médios do UFC, o cubano Yoel Romero e o brasileiro Ronaldo Jacaré se enfrentaram em um grande combate, no qual o brasileiro foi claramente prejudicado, apesar de perder o primeiro round de forma contundente, Jacaré se recuperou bem e levou os outros dois rounds com boa vantagem (ainda mais se levarmos em conta a acintosa trapaça do cubano que se segurou na grade quando estava sendo pressionado no segundo assalto).

A falha gritante de julgamento de dois dos três juízes laterais foi absurda, e Romero levou na decisão dividida. Vamos ver o que vai acontecer, se Romero vai lutar pelo cinturão dos médios, ou teremos uma revanche com Jacaré.






 Nas duas disputas de cinturão do evento tivemos mudança de mãos de cinturão, Chris Weidman e Luke Rockhold protagonizaram uma dura batalha de 4 rounds nos pesos médios e uma acachapante e vitória de McGregor sobre Aldo em 15 segundos.



No duelo dos médios o equilibrio inicial foi substituido por um passeio, Weidman venceu o primeiro round imprimindo um ritmo forte e colocando Rockhold no chão, e golpeando com efetividade, o desafiante equilibrou as coisas no segundo round e ambos foram para o terceiro já cansados, e foi ai que a luta se definiu, Weidman e Rockhold alternavam o domínio do assalto, até que o campeão tentou um desastroso chute rodado, sem sucesso, foi pego de costas e caiu de guarda passada, Rockhold quase finalizou a fatura com muitos golpes da montada.

Na volta para o quarto round, o castigado Weidman foi presa fácil para Rockhold que mais inteiro levou a luta para baixo e finalizou com golpes do chão. Rockhold é o novo campeão dos médios do UFC e o último campeão do Strikeforce.


A luta principal era aguardada por muitos Aldo e McGregor protagonizaram entrevistas e conferências recheada de polêmicas, entretanto na luta todo o equilíbrio previsto foi por água abaixo, com um José Aldo afobado caindo em uma armadilha bem armada do Irlandês, com um golpe em 13 segundos McGregor pega o ex-campeão andando e batendo freneticamente, o impacto do golpe no queixo foi tamanho que Aldo caiu desacordado, McGregor se consagra.





Resultado dos palpites  UFC 193: 1 acertos (Max Holloway)  4 Erros (Demian Maia, Yoel Romero, Luke Rockhold e Conor McGregor)
Placar Geral: 70 Acertos, 43  Erros  - 52,00 % de Acerto

11 de dez. de 2015

Palpites UFC 194 - Aldo x McGregor






O UFC está em Las Vegas para o maior evento de 2015, serão duas disputas de cinturão, e uma luta que vale uma próxima chance pelo ouro, no evento principal, José Aldo e Connor McGregor colocam as diferenças em jogo e lutam pela unificação do cinturão, uma vez que o Irlandês é o campeão Interno.

Chris Weidman também tem um duro teste, enfrentará Luke Rockhold colocando seu cinturão dos pesos médios em jogo, um combate que promete bastante intensidade e um alto grau de imprevisibilidade, ainda na mesma categoria Ronaldo Jacaré encara Yoel Romero em uma luta que leva o vencedor para uma possível disputa de cinturão.

Com tantas lutas emocionantes o UFC 194 tem tudo para ser um dos melhores eventos do ano, e não poderia faltar os palpites para o card principal do evento.


Max Holloway x Jeremy Stephens 
=> Palpite: Max Holloway vence.

Demian Maia x Gunnar Nelson => Palpite: Gunnar Nelson vence.


Ronaldo Jacaré x Yoel Romero => Palpite: Ronaldo Jacaré vence.


Chris Weidman x Luke Rockhold 
=> Palpite: Chris Weidman vence.


José Aldo x Conor McGregor => Palpite: José Aldo vence.

10 de dez. de 2015

Its Electric Recomenda: Discos Para Curtir #5

O mais legal do advento da internet e consequentemente dos blogs e redes sociais é poder compartilhar informações com um número muito grande de pessoas, e isso é o que me motiva a manter um blog.  Selecionei alguns discos mais voltados para o Hard Rock e Heavy Metal, no qual os guitarristas exercem uma função central dentro das composições.

Com esse espirito chega o quinto post da série discos para curtir, uma pequena seleção de discos para você conhecer, relembrar, curtir ou descer a lenha!

Adrenaline Mob - Omertá  (2012)




Quando o Adrenaline Mob foi anunciado todos conheciam a banda pelo fato do vocalista Russell Allen (Symphony X) e o baterista Mike Portnoy (ex- Dream Theater) serem os mentores de tudo, porém o então quase desconhecido guitarrista Mike Orlando aparece bem, sendo o motor nos arranjos, riffs e solos, o debut dos caras foi aclamado e chamou muita atenção. Destaques: Psychosane, Indifferent, Feelin Me e Freight Train 


Indifferent



Axel Rudi Pell - The Masquerade Ball (2000)




Sim, o ARP pode soar muitas vezes repetitivo, ou ainda ser uma espécie de Rainbow mais pesado, mas é inegável que quando o guitarrista alemão acerta a mão o resultado é excelente, The Masquerade Ball é um disco épico, e contagiante, o habilidoso guitarrista ainda conta com o ótimo John Gioeli nos vocais (na época em seu segundo disco com a banda) e Mike Terrana estreando na bateria. Clássico. Destaques: Earls Of Black, Voodoo Nights, Masquerade Ball e Tear Down The Walls.



Voodoo Nights


Dio - Lockup The Wolves (1990)




Ronnie James Dio já havia se consolidado como artista solo atingindo grande público e grandes vendagens em seus quatro primeiros discos, porém a mudança no cenário musical e troca de integrantes trouxe uma nova abordagem ao som da banda, Ronnie recrutou o jovem guitarrista Rowan Robertson de 17 anos e iniciou um novo e breve ciclo. 
Com um estilo virtuoso e de técnica impar, o então garoto impressionou no disco recheado de influências de Black Sabbath, uma pena que Lockup The Wolves não teve um sucessor com  a mesma formação. Destaques: Wild One, Born On The Sun, Lockup The Wolves e My Eyes.




Yngwei J Malmsteen's Rising Force - The Odyssey (1988)




Mais um guitarrista e protagonista, Malmsteen é amado e odiado, mas seu talento é inegável e seus primeiros trabalhos são ótimos, The Odyssey, quarto disco solo do sueco é uma mistura interessante de Heavy Metal Neoclássico com Hard Rock oitentista, Joe Lynn Turner assume os microfones, Jens Johansson os teclados e Anders Johansson na bateria, um timaço. Destaques: Rising Force, Dreaming (Tell Me), Riot In The Dungeons e Krakatau (Instrumental).


Rising Force



9 de dez. de 2015

Dark Avenger - Alive In The Dark




Nota: 8,5

O tempo se encarrega de consertar alguns erros, essa afirmação cabe perfeitamente no caso do Dark Avenger, a já veterana banda de Brasilia capitaneada pelo renomado vocalista Mário Linhares, conseguiu consertar uma das maiores injustiças do cenário nacional e dar vida a um grande registro, Alive In The Dark, gravado em São Paulo na finada Led Slay nos idos de 2003 finalmente ganhou uma versão oficial, e uma bela versão!

O registro é duplo e cobre a apresentação ao vivo e mais alguns quitutes como músicas inéditas  (na época) e novas versões,  as perfomances dos músicos é digna das melhores bandas do mundo, e a qualidade de gravação é surpreendentemente boa se levarmos em conta toda a dificuldade para se fazer Heavy Metal no Brasil, principalmente em um projeto ambicioso como este, que contou com conjunto de cordas e elementos orquestrais.

Alive in The Dark imortalizou alguns clássicos da banda, do debut auto intitulado de 1996, Dark Avenger, Die Marmaid!, e Armaggedon retratam uma banda ainda em busca de seu estilo, mas com muita personalidade, já com o então material novo, a época de Tales Of Avalon - The Terror, representado pela ótima Crown Of Thorns, Cals Myrddin, Morgana e Tales Of Avalon e as inéditas Utther Evil e Unleash Hell exploravam novas nuances de uma banda mais madura e coesa, com ambição para ser uma das maiores do Brasil.

Individualmente o Dark Avenger estava bem entrosado, Mário Linhares dispara suas vocalizações potentes e diversificadas, as guitarras de Hugo Santiago e Marcus Valls honram as tradições das duplas das seis cordas e comandam o show com grandes riffs e solos, os teclados sempre presentes nas composições são destaques com Tomaz Vital, e a cozinha formada por Gustavo Magalhães e Rafael Dantas completam muito bem o time.

No segundo disco temos as versões acústicas e orquestrais de As The Rain, The Lament, Give a Chance e Caladvwch, aqui a ousadia da banda e dos produtores foi premiada pela ótima perfomance de todos os músicos envolvidos, sabendo de todo o esforço e das adversidades é realmente gratificante ouvir o resultado final, mesmo muitos anos depois de gravado, houve um cuidado especial para entregar uma boa gravação e muito fiel a tudo que foi feito ao vivo na ocasião.

O tempo passou, e muitos problemas afastaram o Dark Avenger de uma carreira mais constante, porém com o ânimo renovado e após o lançamento de Tales Of Avalon -The Lament em 2013, doze anos depois da primeira parte, a banda retornou com novos shows e um ambicioso trabalho de estúdio que será lançado em 2015, intitulado de The Beloved Bones, que será dividido em duas partes.

Alive In The Dark é a representação fiel de uma grande banda em cima do palco, que mesmo com poucos recursos conseguiu grandes resultados, sim o Brasil tem excelentes bandas que merecem muito mais atenção do público. Quem sabe não teremos mais um album ao vivo em breve?


Alive In The Dark (2015)

Disco 1

  1. Dark Avenger
  2. Who Dares To Care
  3. Crown Of Thorns
  4. Die Mermaid!
  5. Utther Evil
  6. Clas Myrddin
  7. Tales Of Avalon
  8. Rebellion
  9. Unleash Hell
  10. Armaggedon
Disco 2
  1. Morgana
  2. Symphonic As The Rain
  3. Acoustic The Lament
  4. Acoustic Give A Chance
  5. Symphonic Caladvwch
  6. Dark Avenger 2003 (Studio)
  7. Symphonic Caladvwch (Studio)
  8. Utter Evil - Delirious(Studio)
  9. Utter Evil - Tragedy (Studio)
  10. Unleash Hell (Studio)



3 de dez. de 2015

Test Time Review 15 # Stranger In Us All (1995)




O Rainbow é uma da bandas mais cultuadas do cenário do Hard Rock mundial, tendo na figura do lendário guitarrista e compositor Ritchie Blackmore seu principal pilar de sustentação. Em suas fileiras passaram verdadeiras lendas como o baterista Cozzy Powell e o vocalista Ronnie James Dio anos áureos anos 70.

Após uma década de 80 controversa (já sem Powell e Dio) Blackmore retornaria ao Deep Purple onde sairia de novo em 93, remontando o Rainbow com novos membros, tendo o talentoso vocalista escocês Doogie White como seu principal parceiro em seu disco de retorno, Stranger In US All, é até então o último disco da banda.

A Banda

Ritchie Blackmore (Guitarra)
Doogie White (Vocal)
Paul Morris (Teclados)
John O Reilly (Bateria)
Greg Smith (Baixo)


O Contexto

Blackmore apostou suas fichas em um time composto por músicos muito talentosos mas pouco conhecidos no mainstream, reforçando o conjunto mas tendo em mente ser a grande referência musical do trabalho, e agora sem tentar agradar as paradas de sucesso como fez na década anterior.

Em uma época de grande fragmentação musical dentro do Rock, Stranger In Us All repaginava o Hard Rock com influências barrocas do inicio com levadas Hard Rock que embalaram os anos 80, sem se importar com o que ocorria na época, Ritchie trouxe um "novo velho"Rainbow de volta a ativa.

A cobrança por um grande disco era grande, uma vez que após o excelente Perfect Strangers (1984) com o retorno do Deep Purple, Blackmore estava devendo, mesmo com bons momentos do Rainbow pós fase clássica, e com o Purple no fim dos 80's e inicio dos 90's, o guitarrista mergulhava em uma crise de identidade considerável.

O disco deveria ser um trabalho solo de Blackmore, mas acabou levando o nome de Ritchie Blackmore's Rainbow por indicação da gravadora.

As impressões do passado

Stranger In Us All foi lançado mediante muitas especulações e dúvidas sobre como soaria a nova encarnação do Rainbow, e quando o disco saiu, foi relativamente bem recebido, Blackmore conseguiu equilibrar bem as coisas e musicalmente o disco tem traços de todas as fases da carreira do guitarrista, tudo devidamente atualizado pelos padrões musicais da época.

Ao mesmo tempo que a ótima abertura com  Wolf To The Moon remete ao Rainbow clássico com toques do Metal europeu dos anos 90, temas como Cold Hearted Woman e Hunting Human (Insatiablese aproxima do hard rock orientado aos riffs e ótimas linhas vocais com refrão marcante.

Mesmo com o começo forte, e uma perfomance convincente dos músicos, principalmente de Doogie White, que honrou bem o posto de vocalista, faltava uma grande música para ser chamada de clássico e Ariel se encarregou da função, uma power ballad épica com ótimos riffs e harmonias orientais disparadas por Blackmore, acompanhadas de belos arranjos de teclados e uma interpretação digna de aplausos de Doogie White e ótimas vocalizações da esposa de Blackmore Candice Night.

As influências renascentistas se aprofundam em Black Masquerade com uma ótima interação entre as guitarras e os teclados de Paul Morris, mais um sinal de que Blackmore ainda tinha muitas cartas na manga.

Apesar de não ter alcançando o ápice dos três primeiros discos, o Rainbow conseguiu entregar um trabalho sólido e boa parte dos fãs aprovaram o disco, uma tour mundial se seguiu, e a banda voltava forte no cenário Europeu e Sul-americano.

Como o álbum envelheceu?

Se no passado o disco teve um relativo sucesso, o passar do tempo foi um pouco injusto com Stranger In Us All, musicalmente o disco faz muito sentido hoje, principalmente sabendo que Blackmore abandonaria o Rock, mas a falta de mais um trabalho para solidificar a formação e principalmente a boa perfomance de Doggie White fez com que muitos fãs esquecessem do trabalho, uma pena.

Musicalmente é um dos trabalhos mais elaboradas do Rainbow, tem uma produção de primeira, músicos jovens que deram um novo ânimo as composições, se comparado com Down To Earth e Difficult To Cure, os dois melhores discos sem Dio até então, Stranger In Us All larga na frente, e isso não é pouca coisa, uma vez que estamos falando de excelentes registros. Mas a época  de transição no cenário musical e e as derrapadas de Blackmore criou um distanciamento da banda com sua base de fãs.

Ao meu ver estamos diante de um grande trabalho que merecia (e merece) mais atenção dos fãs, o até então último disco do Rainbow é sim, um dos melhores de sua carreira.


Ariel


Track List


  1. Wolf To The Moon
  2. Cold Hearted Woman
  3. Hunting Humans (Insatiable)
  4. Stand And Fight
  5. Ariel
  6. Too Late For Tears
  7. Black Masquerade 
  8. Silence
  9. Hall Of The Mountain King
  10. Still I'm Sad

24 de nov. de 2015

Act Of Defiance - Birth And The Burial




Nota: 8,5

Quando o guitarrista Chirs Broderick e o baterista Shawn Drover deixaram o Megadeth e anunciaram a intenção de trabalharem juntos, os fãs do Thrash Metal ficaram na expectativa do que poderia vir,o projeto começou tomar forma quando o vocalista Henry Derek (ex- Scar Of Martyr) e o baixista Matt Bachand foram anunciados, sob o nome de Act Of Defiance iniciaram os trabalhos do debut.

A experiência dos músicos somados a composições inspiradas fazem de Birth And The Burial um disco muito forte, carregando a mão em levadas pesadas da bateria reta e potente de Drover juntamente com as guitarras indefectíveis de Broderick que faz riffs marcantes, solos técnicos e passagens acústicas muito ricas. Os vocais de Derek são versáteis e alterna passagens guturais e melódicas remetendo ao estilo adotado por Chuck Billy do Testament.

Throwback foi a primeira música divulgada e impressiona, aqui Dave Mustaine deveria ter dado mais ouvidos aos seus companheiros de banda, um petardo marcante esbanjando o que faltou em Super Collider, peso e potência.

A avalanche sonora é mantida com as fortes Legion Of Lies, dotada de um belo trabalho vocal de Henry Derek, enquanto Thy Lord Belial não economiza no peso insano imposto pelo quarteto, mas é em Refrain and Re-Fracture que o Act of Defiance explora suas maiores qualidades, uma bela intro acústica de Broderick, levada matadora da cozinha com Drover e Bachand derrubando as paredes e Derek explorando bem sua voz.

Sem dar tempo para respiros, Dead Stare acelera na faixa mais "Megadeth" do disco, até nas linhas vocais, um Thrash Metal ultra técnico que poderia estar em Endgame, aliás Broderick é um monstro das guitarras, Desastrophe promove o encontro da sonoridade mais moderna do Groove Metal com o Thrash clássico como faz o Lamb Of God, mais um grande momento.

Explorando mais nuances da música pesada Poison Dream poderia estar em um disco do Nevermore graças aos arranjos intrincados e melodias que passam muita tensão antes de explodir em partes pesadas, destaque para o baixo cavalar evidenciado pelo ótimo trabalho do produtor Zeuss. 

Chegando ao final do debut, Obey The Fallen é dotada de um riffs daqueles (é Mustaine, você deveria te ouvido os caras ao invés de produtores mágicos) e um das melhores perfomances de Shawn Drover que amassa seu kit sem cerimônias. Crimson Pslam aprofunda incursões no groove e vocais limpos em um ritmo hipnótico, quanto a faixa título é dotada de um riff épico com grande destaque aos vocais de Henry Derek que tem sua melhor perfomance.

O Act of Defiance tem tudo para se firmar no cenário e dar continuidade a sua proposta simples e eficiente, fazer Thrash Metal com muita qualidade e influências diversificadas, o primeiro passo já foi dado e com certeza Shawn Drover e Chris Broderick mostraram que eram muito mais do que músicos coadjuvantes do Megadeth. Que venham mais discos.



Throwback






The Birth And The Burial (2015)



A Banda

Henry Derek (Vocal)
Chris Broderick (Guitarra e Violão)
Shawn Drover (Bateria e Backing Vocals)
Matt Bachand (Baixo e Hacking Vocals)