18 de dez. de 2013

Os melhores álbuns de Rock/Metal de 2013


O Ano de 2013 foi excelente para os fãs de Hard Rock e Heavy Metal,muitos lançamentos  colocaram um sorriso no rosto dos fãs, bandas de várias gerações fizeram bonito!

Falando em gerações, na minha lista tentei mesclar bandas de todas as épocas  desde dinossauros como Black Sabbath e o fenomenal 13, até o Scorpion Child, que debutou esse ano e tem tudo para explodir.

Geograficamente também encontramos diversidade razoável, tendo os Estados Unidos como predominante devido ao tamanho do mercado por lá, mas ainda vimos Ingleses, Dinamarqueses, Alemães e Brasileiros temos Hard Rock e Heavy Metal de alta qualidade sendo feito em todo o mundo.

A lista dos que quase entraram é quase outro top 10, foi complicado deixá-los de fora, mas escolhas tiveram que ser feitas!

Diivrtam-se




#10 - Masterplan - Novum Initium - Após anos de turbulência e instabilidade Roland Grapow remontou o Masterplan e gravou um disco digno de uma dos grandes nomes do Power Metal mundial. Retomando arranjos intrincados e muitas melodias, Novum Initium traz Rick Altzi nos vocais, que supera as expectativas, grandes composições, execução perfeita. Destaques: Keep Your Dream Alive, Betrayal, Return From Avalon e Novum Initium.





#09 - Volbeat -Outlaw Gentlamen & Shady Ladies - Os Dinamarqueses do Volbeat continuam sua saga de misturar Heavy Metal, Hard Rock e Rockabilly, com temáticas baseadas em Western Horror a banda vem crescendo e tem tudo para ser uma das maiores do mundo. Gentlemen & Shady Ladies fez bonito, mostrando personalidade. Destaques: Dead But Rising, Room 24, Lola Montez e Lonesome Rider.




#08 - Scorpion Child - Scorpion Child - O debut desses texanos é um sucesso de critica, com uma sonoridade que mescla o Hard Rock Setentista com o Heavy Metal praticado na NWOBHM chamou a atenção, mesmo soando retrô, conseguiram entregar um disco com personalidade. Possuem muito futuro. Destaques: Polygon Of Eyes, Salvation Slave, Liquor e Paradigm




#07 - Dream Theater - Dream Theater - O Dream Theater vem reconstruindo sua carreira após a perda de Mike Portnoy, com um disco auto intitulado forte que consegue resgatar parte da magia dos primeiros anos mesclados as influências dos registros recentes. Visivelmente mais inspirados e fluentes na parte criativa, o Dream Theater emplacou um grande disco de Prog Metal. Destaques: The Enemy Inside, The Looking Glass, Surrender To Reason e Illumination Theory





#06 - Hibria - Silent Revenge - O Brasil foi muito bem representado, o Hibria chutou o balde em Silent Revenge, um disco furioso, que pega o ouvinte de primeira. Maturidade, experiência e talento fizeram a diferença. Power Metal feito com inteligência. Destaques: Silent Revenge, Deadly Vengeance, Silence Will Make You Suffer e The Way It is.





#05- Stone Sour - House Of Gold..pt 2 -  Corey Taylor & cia retornaram com seu álbum conceitual recheado de mistérios e viagens sobrenaturais, performances inspiradas e um bom repertório levaram o Stone Sour a outro patamar. Para quem quer ouvir um Hard/Heavy pesado e bem feito esse é o disco! Destaques: Black John, Grave Send, The Uncanny Valley e Do Me a Favor





#04-  The Winery Dogs - The Winery Dogs - Mike Portnoy, Billy Sheehan e Ritchie Kotzen montaram um power trio espetacular, musicalidade fluída, composições que acertam o alvo, meclando bem a habilidade dos músicos e o bom gosto! Grande estréia. Destaques : Elevate, Desire , I'm No Angel e Not Hopless 



#03- Queesnrÿche - Queensrÿche - Chutar Geoff Tate foi a melhor coisa para a banda, com energia renovada entregaram um álbum excelente que resgatou suas origens e atualizou a sonoridade. Todd LaTorre foi uma peça importante para levar a banda para essa nova fase. Destaques: Where Dreams Go To Die, In This Light, Redemption e Open Road.





#02- Black Sabbath - 13 - Os criadores do Heavy Metal voltaram com força total, revisitando a fase  clássica, mostram vitalidade e capacidade de criar música de extrema qualidade. Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler fizeram bonito! Destaques: End Of The Begining, God Is Dead?, Loner e Zeigeist.





#01- Alter Bridge - Fortress - Surpreendente como o Alter Bridge conseguiu dar um passo adiante após o denso AB 3. Apostando em uma dinâmica sonora diversificada, focaram na complexidade e no peso, com um estilo próprio e sem as amarras de seguir fórmulas consagradas que infestam o Heavy Rock atual. Eles continuam ganhando muitos admiradores ao redor do globo. Destaques : Cry of Achilles, Addicted to Pain, Water's Rising e Fortress.

Quase entraram

Trivium - Vengeance's Fall

O Trivium é um grande nome da nova geração, com uma carreira sólida vem amadurecendo e incorporando elementos de Heavy Metal clássico em seu som, em Vengeance's Fall uniram melodia e peso de forma exemplar. Confiram!


Stratovarius - Nemesis

Nemesis figurou no meu top 10 ao longo do ano, mas com a safra boa, alguns nomes ficaram de fora, dei prioridade a nomes como o Volbeat e Scorpion Child. Nemesis é excelente e mostrou a banda revigorada explorando novas sonoridades no Power Metal. Retornaram revigorados.

Korn - Paradigm Shift

Um álbum que quase bagunçou meu top 10, o Korn acertou ao resgatar um som mais orgânico e menos voltado ao dubstep e eletrônico do álbum anterior. Mais visceral e pesado focou numa pegada mais direta e pulsante. Um grande álbum.

Alice In Chains - The Devil Put Dinosaurs Here

O Alice In Chains continua sua trajetória de sucesso em TDPDH, caprichando no peso e na densidade. Viajando entre peso e melancolia o quarteto de Seattle mandou bem e soube moldar seu estilo  para enfrentar mais uma década. Vale a pena ouvir!


Decepção 

Megadeth - Super Collider

Esperava mais de Mustaine & Cia, com músicos excelentes e entrosados todo mundo achava que o Megadeth viria com um trabalho nos moldes de Endgame, mas o que vimos foi um álbum sem testosterona, que acerta em muitos momentos mas falha feio quando tinha que engatar uma marcha mais alta. Quem sabe no próximo álbum....

Pior resultado

Queensrÿche Geoff Tate - Frequency Unknown 

Desastre anunciado de 2013, Geoff Tate criou uma versão bastarda do Queensrÿche e jogou seu nome (que já andava abalado devido a presepadas recentes) na lama. Disco fraco, mal produzido e remendado, faça um favor a você mesmo, não ouça essa porcaria.


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