25 de set. de 2013

Perc3ption - Reason And Faith



Nota: 7,00

O Brasil produz toneladas de bandas de Heavy Metal todos os anos, muitas sequer lançam demos decentes, outras tantas lançam álbuns com qualidade duvidosa (como em qualquer lugar do mundo) e poucas conseguem bons resultados nas estréias, o Perc3ption felizmente passou no teste do debut.

Os paulistas praticam um Prog/Power Metal competente com uma dose extra de peso, o estilo já atravessa uma considerável estagnação, o que torna a missão dos caras mais complicadas, soar relevante em um cenário relativamente desgastado entretanto, Reason and Faith consegue convencer  soando bem acabado graças ao bom trabalho de Edu Falaschi que assina a produção juntamente com o pessoal do Norcal Studios.

Referências não faltam, podemos ouvir algo de Symphony X, Masterplan, Queensrÿche, Fates Warning e Dream Theater influências sadias que os distanciam de uma mera cópia. O Perc3ption tem personalidade e apresentou em Reason And Faith motivos para obter renome na cena.

O bom timbre do vocalista Luiz Poleto é um atrativo, com vocalizações em tons médios com um bom uso dos drives, a dupla de guitarras formada por Rick Leite e Glauco Barros consegue criar boas melodias e riffs com temas progressivos aliando boa dose de técnica e sensibilidade. Como uma boa banda de progressivo a cozinha tem que ser afiada, Peferson Mendes e Wellingnton Consoli  dão conta do recado, dois grande músicos que  se entendem muito bem nas mudanças de andamentos, seja em partes mais calmas ou mais pesadas.

A abertura com piano em Trust Yourself foi uma boa sacada, cria um clima grandioso para uma paulada Power Metal com guitarras em afinação baixa e palhetadas com acento Thrash Metal, a cadência do refrão é ótima, e destaca o trabalho preciso e certeiro do vocalista Luiz Poleto.

Nonexistence caminha para o power metal com uma boa dose de peso, bem focada nas guitarras da dupla Rick Leite e Glauco Barros, Surrender é o som mais cativante de Reason And Faith, trazendo uma cadência boa que aproxima de uma sonoridade Hard Rock,  graças ao baixo e teclados que ditam o ritmo alinhado ao compasso alternado da bateria de Peferson, um grande refrão que faz jus a grandes nomes como Queensrÿche e Fates Warning.

Dead Man In Me é mais uma música que prioriza a melodia, graças a boa interpretação de Luiz Poleto que se aproxima a Russel Allen (Symphony X), Feeding On Living Blood é complexa em seus 9 minutos é  construída sob uma parede de guitarras muito bem arranjadas alem de ótimo jogo de vozes no refrão.

Na segunda metade do disco, temos a veloz e clichê Illuminati, que pouco agrega ao trabalho, a dobradinha Master Of Ilusion e Suspension Of Disbelief estão ligadas formando uma epopéia progressiva, com boas letras baseados no título que contrasta Fé e Razão, a alternância de peso e belas melodias tem seu ápice, um ótimo momento com uma carga emocional bem forte, outro grande momento do Perc3ption

Teclados climáticos e guitarras dignas de Joe Satriani iniciam Beyond The End Of Life,  a maior faixa do registro com seus 10 minutos,  recheadas de alternâncias e climas, conta com uma grande  atuação do baixista Wellignton Consoli em suas linhas bem destacadas. Composição caprichada que fechou bem o trabalho de estréia dos caras.

Mesmo com a boa produção, o alto nível de compressão tirou um pouco da definição sonora em momentos mais pesados, talvez o intuito foi deixar as músicas mais sujas, porém atrapalhou o resultado final.

Em linhas gerais o Perc3ption fez o dever de casa em Reason and Faith, uma estréia promissora que mostrou potencial para crescer no futuro, eles podem evoluir ousando mais nos timbres e se desfazendo de alguns clichês . De qualquer forma estamos diante de uma banda com enorme potencial que deu um passo muito importante fazendo bonito em sua estréia.



Surrender



Reason And Faith (2013)

01. Trust Yourself (Glauco Barros/Glauco Barros)
02. Nonexistence (Perc3ption/Luiz Poleto)
03. Surrender (Glauco Barros/Luiz Poleto)
04. Dead Man In Me ((Perc3ption/Luiz Poleto)
05. Feeding On Living Blood (Glauco Barros/Barros/ Poleto)
06. Illuminati ( Rick Leite/Poleto)
07. Master Of Ilusions(Glauco Barros/Glauco Barros)
08. Suspension Of Disbelief (Glauco Barros/Glauco Barros)
09. Beyond The End Of Life (Glauco Barros/Glauco Barros)

A Banda

Luiz Poleto (Vocais)
Glauco Barros (Guitarra)
Rick Leite (Guitarra)
Wellignton Consoli (Baixo)
Peferson Mendes (Bateria)

Produzido por Edu Falaschi

Agradeço ao Perc3ption que cedeu o material para a resenha!



24 de set. de 2013

UFC 165 - Uma guerra de 25 minutos!

O Canadá foi palco de uma batalha de 5 rounds pela categoria dos meio pesados, Jon Jones e Alexander Gustafson fizeram uma luta espetacular pelo cinturão da categoria, e como previ em meus palpites e vinha falando a tempos, esse combate ia ser complicado para Jones, dito e feito, o sueco fez bonito.

Gustafson tem um bom boxe, se movimenta bem, defende quedas e tem envergadura, Jones se viu surpreso, acuado e machucado pelos jabs e uppers certeiros  do sueco mas teve  coração e superou as adversidade, chegando perto do nocaute no quarto round no qual estava sendo duramente castigado até acertar uma ótima cotovelada e virar o jogo.

Os juízes tiveram a dura missão de decidir o vencedor deste combate apertado, Na minha contagem logo após o combate, o sueco tinha levado os rounds 1 (abrindo um corte e quedando Jon Jones inclusive) e 3, o americano ganhou os rounds 2 (apertado) 4 (pelo final) e 5 (apertado, mas quedou e atacou mais), entretanto os danos causados por  Gustaffosn foram maiores, mostrando o equilíbrio, qualquer um poderia sair com a vitória. O mais justo seria uma revanche imediata. 


Jones venceu na decisão unânime, mas todos ficaram com dúvidas. Grande Combate.


Vale lembrar que o sistema de pontuação das Comissões de Boxe, que regulam o MMA, vale o sistema de rounds, ou seja, cada round pesa igual, e uma diferença de 2 pontos só é auferida se houver uma superioridade ampla de um dos competidores, fato que não ocorreu apesar da contundência do Sueco nos rounds os quais ele venceu.


Gustafson usou bem seus Jabs...

...e Uppers

Cotoveladas de Jones

Belo chute giratório


Na outra disputa de cinturão, Renan Barão passou por cima de Eddie Wineland que foi bem no primeiro round de estudos por ambos os lutadores, na etapa seguinte Barão imendou um lindo chute rodado que levou Wineland a lona, que finalizou o trabalho no chão. Barão segue campeão interino dos pesos galos e espera para colocar as mãos em Dominick Cruz, campeão efetivo mas que está afastado faz 2 anos devido uma série de lesões, aliás, Dana White deveria ter tirado o cinturão dele faz tempo.

Barão certeiro!


Mais um card principal com 100% de acerto!

Resultado dos palpites: 5 Acertos (Nurmagomedov, Carmount, Schaub, Barão e Jones) 0 Erros

Placar Geral: 73 Acertos e 39 Erros =  65,10 % de Acerto


21 de set. de 2013

Avenged Sevenfold - Hail To The King




Nota: 7,5

Existem bandas que nasceram para fazer sucesso, graças a competência, oportunidade, sorte e muitos outros fatores  conseguem se diferenciar de outras tantas em um universo tão competitivo e selvagem como o do showbiz. O Avenged Sevenfold (AV7X) é um desses casos, mesmo com poucos álbuns já desfrutam de uma grande popularidade, porém enfrentam o outro lado da moeda, ter que lidar contra um velho e conhecido problema, o preconceito.

Os californianos estão em evidência na música pesada desde a explosão do Metalcore em meados dos anos 2000, o gênero controverso angariou muitos admiradoress, assim como detratores  pelo fato de estarem na linha de frente dessa cena são alvos de críticas pesadas, entretanto, quantas chances essas pessoas deram para os caras?

Com o amadurecimento natural o Avenged Sevenfold foi mudando seu som e desde o ótimo City Of Evil (2005) até o maduro Nightmare (2011) pudemos ouvir uma banda mais distante do Metalcore e mais próxima do Heavy Metal e Hard Rock, sempre mantendo uma boa dose de originalidade com passagens recheadas de arranjos pouco convencionais.

Agora em 2013 é lançado Hail To The King, sexto álbum de estúdio que que tem como proposta uma sonoridade tradicional calcada no Heavy Metal e Hard Rock dos anos 80, um prato cheio para os conservadores, mas analisando cuidadosamente fica evidente que a banda soa menos expontânea.

Os arranjos são mais retos  e as estruturas das músicas caem no já batido esquema verso, refrão, solo, verso, refrão, mas isso não significa que Hail To The King é um álbum ruim, pelo contrário é um registro sólido e com músicas bem legais, produção impecável e execução certeira, a banda está muito afiada apesar das inúmeras passagens que remetam a grandes clássicos do gênero.

M Shadows evoluiu bastante como vocalista, gritando menos há uns bons anos, vem trabalhando melhor seu vocal rouco, usando bem os drives de sua voz e diminuindo a sensação de saturação do passado, é um vocalista bem melhor hoje, e pode ir além.

A dupla Zack Vengeance e Synyster Gates funciona muito bem, dois grandes guitarristas que se entendem bem, sempre se destacaram nos álbuns anteriores e desta vez não é diferente, riffs fortes, bases bem feitas e bom solos cumprem bem seu papel, sendo o ponto mais forte da banda.O estreante nas baquetas, Arin IIejay não tem a mesma desenvoltura do falecido The Rev, muito menos de Mike Portnoy, mas tem uma boa pegada e batidas secas o baixo de Johnny Chirst está alto na mixagem adicionando boa dinâmica na sessão rítmica.

 A cadenciada Shepherd Of Fire abre o álbum com uma batida tribal com bumbo duplo de IIejay e com um groove pesado do baixo de Christ, lembrando Megadeth da fase Friedman/Menza, os vocais de M Shadows estão mais limpos e ajustados, o solo de Gates é certeiro, uma boa abertura.

Synyster  Gates introduz Hail To The King que  foi a primeira música divulgada como single e vídeo clipe (muito bom), bem cadenciada, remete diretamente a nomes do Metal Tradicional como Manowar e Accept, tem um refrão fácil e uma letra macabra. Uma homenagem bem legal ao som oitentista.

Doing Time tem uma latente influência de Guns N'Roses, hard rock up tempo contagiante e This Means War carrega para o lado do Metallica, porém a enorme semelhança com Sad But True incomoda e depõe contra o trabalho, apesar de soar legal não soa honesto.

Requiem é um dos grandes momentos de Hail to The King, com um ótimo coro é uma das performances mais sólidas de M Shadows, aqui sua evolução é latente, outro grande solo de Synsyter Gates, que toca muito.

A balda Crimson Day é uma música boa, mas nada que eles já não tenham feito antes, Herectic mais uma vez caminha no Metal Tradicional, as boas bases de Zack Vengeance caminha junto ao baixo bem marcado de Johnny Christ, outro bom momento, mas a essa altura senti falta de músicas mais rápidas como Bat Country ou Welcome To The Family.

Comming Home é a melhor música do registro, começa devagar e vai ganhando intensidade, vale fazer justiça ao bom trabalho de IIejay que dá umas boas pancadas na pele da bateria com viradinhas bem colocadas. Synsyter Gates manda seu melhor solo neste disco. Faltou mais composições com essa intensidade.

O fim do álbum conta com a força de Planets que alterna momentos cadenciados com passagens de bumbo duplo, um som pesado que conta com bons riffs e incursões orquestradas lado a lado. Acid Rain é a segunda balada do registro, com bons arranjos fecha bem o track list regular de Hail To The King

Definitivamente Hail To The King tem uma proposta conservadora calcada nas raízes da música pesada gerando um bom disco,  bem executado mas longe de ser o melhor da banda, é divertido e chega a contagiar mas ficou faltando ousadia.


Hail To The King






Hail To The King (2013)

01. Shepred Of Fire
02. Hail To The King
03. Doing Time
04. This Means War
05. Requiem
06. Crimson Day
07. Heretic
08. Coming Home
09. Planets
10. Acid Rain
11. St James (bonus Track iTunes Version)

A Banda

M Shadows (Vocal)
Synyster Gates (Guitarra Rítimica e Solo)
Zack Vengeance (Guitarra Rítimica)
Johnny Chirst (Baixo)
Arin IIejay (Bateria)

Produzido Por Mike Elizondo e Andy Wallace

20 de set. de 2013

Palpites UFC 165 - Jones x Gustafsson







O UFC volta ao Canadá com um combate bastante esperado na categoria dos meio pesados, Jon Jones enfrenta Alexander Gustafsson fazem um duelo de gigantes, duas maiores envergaduras no peso prometem um combate equilibrado.

Como sempre, vamos aos palpites do card principal do UFC 165


Pat Healy (29-16) vs Khabib Nurmagomedov (20-0)

Boa Luta, Numagomedov é favorito, tem mãos pesadas e é muito agressivo,  Healy é experiente e bem versado de chão. Palpite: Nurmagomedov vence.

Costa Philippou (12-2-1) vs Francis Carmont (21-7) 

Um duelo de estilos, confesso que Phillippou não me impressionou ainda, tem mãos pesadas, mas não é dotado de grande técnica, Carmont é mais completo, e apesar de zebra, pode surpreender. Palpite: Carmont vence.

Brendan Schaub (9-3) vs Matt Mitrione (6-2) 

Dois pesos pesados que nunca chegarão a lugar algum na divisão, lutadores intermediários que participaram do TUF 10. Mas a luta promete emoção, difícil apontar um favorito, mas Schaub é mais completo apesar do queixo duvidoso, Mitrione tem mais pegada e pode nocautear se ajustar a distância. Palpite: Schaub vence.

Renan Barão (30-1) vs Eddie Wineland (20-8-1) 

Renan Barão vai defender seu cinturão interino contra o perigoso Eddie Wineland, que é raçudo e aguenta o castigo, mas o brasileiro é mais técnico e completo, se manter o ritmo e controlar o ímpeto de Wineland irá vencer. Luta bem disputada! Palpite: Barão vence.

Jon Jones (18-1) vs Alexander Gustafsson (15-1)

Todos nós sabemos do amplo favoritismo de Jon Jones, mas ao meu ver Gustafsson é um dos lutadores que pode bater o campeão, envergadura boa, bom trabalho de mão, ponto fraco de Jones que em contrapartida é excelente onde o sueco se sai mal, Wrestling, bom combate, Gustafsson tem boas chances de vencer. Palpite: Jones vence.


11 de set. de 2013

King Of Bones - We Are The Law



Nota: 7,5

A renovação é essencial para qualquer manifestação cultural, e quando falamos de música é sempre bom ouvir novos nomes mostrando trabalhos consistentes, fico mais feliz ainda quando ouço boas bandas da cena do heavy metal brazuca, e esse é o caso do King Of Bones, de São Paulo, que no final do ano passado lançou seu debut We Are The Law, e este foi disponibilizado há poucos meses no iTunes pela gravadora WikiMetal Music.

O avanço e a popularização da tecnologia, bem como o crescimento de nosso país na última década permitiu um grande avanço nos estúdios de gravação e acessos a instrumentos, e graças a isso podemos ouvir trabalhos como este gravado por aqui, We Are The Law é um exemplo de um registro bem gravado, um ótimo trabalho do pessoal do Norcal Studios.

De nada adianta uma grande qualidade sonora se o conteúdo é fraco, porém, o King Of Bones mostra muita maturidade e qualidade em suas composições, os músicos conseguem de fato mostrar um diferencial, trabalham bem o Hard Rock, com um pé no Heavy Metal, lembrando clássicos como Ozzy Osbourne, Whitesnake, Queensrÿche e Dio.

A maior virtude do King of Bones é se afastar do lugar comum, do Power Metal ou do Metal Extremo praticado a exaustão na cena nacional, a proposta de fazer um som voltado ao Hard Rock com dose extra de peso pega o ouvinte de primeira, gostando ou não, é impossível ficar indiferente.

Os vocalista Júlio Federici tem personalidade, potência e um timbre agradável, Rene Matela carrega uma forte influência de Zakk Wylde nas guitarras, trabalhando timbres mais sujos e distorções bem colocadas, seus riffs são parte importante das estruturas das músicas, a cozinha formada por Rafael Vitor (Baixo) e Renato Nassif (Bateria) dá o tempero especial,  muito bem estruturada, consegue ditar o ritmo fluído e cativante das composições.

We Are The Law abre o álbum com força, um grande Riff de Rene, que despeja peso com um timbre bem carregado, o grande refrão cantado por Júlio é cativante, aliás na faixa título encontramos a melhor performance vocal do álbum.

Find Your Salvation e Fly Away dão continuidade ao inicio forte e cativante, dois hard rocks mid tempo que pegam o ouvinte desde a primera audição.

Baixando a rotação, encontramos o inicio cadenciado, com um pé no folk rock de Never Look Back, uma semi balada com uma levada de bateria boa de se ouvir, o andamento Jazzistico de Hell's Pub é sensacional, o baixo de Rafael é um show a parte, aliás, é a melhor faixa do debut dos caras, tem um letra legal e uma levada alto astral.

A pegada bluseira de A New Day é uma boa pedida, mais um grande trabalho de Júlio, que dispara vocalizações inspiradas, uma boa viagem de 7 minutos,  Time To Believe  nos faz lembrar do Whitesnake da fase 1987/Slip Of The Tongue, uma power ballad que acerta o alvo, e claro não poderia faltar um grande solo de guitarra.

Broken Dreams vem com uma intro de bateria arrasadora em compassos progressivos, lembrando os trabalhos do Queensrÿche e Fates Warning, uma música pesada que desperta a atenção, o King Of Bones sabe dosar técnica, melodia e peso.

O álbum fecha com a totalmente Hard Rock Rise And Fall, com um bom clima saudosista, tem grandes arranjos de guitarra e uma melodia de refrão grudenta, a música que está no lugar certo, uma grande composição.

Talvez para um segundo trabalho, valha investir em timbres mais flexíveis  pois as vezes as ótimas composições pecam em não ousar tanto neste quesito soando um pouco repetitivo, entretanto, para uma estreia a escolha mais conservadora foi a mais correta.

Fazia um bom tempo que eu não ouvia um álbum tão bom e consistente feito por uma banda novata vinda do Brasil, o King of Bones estreou bem e pode tranquilamente alçar vôos mais altos.

Uma grande banda, espero ouvi-los por muito tempo, futuro eles tem e de sobra!



We Are The Law



We Are The Law (2012/2013 - iTunes)

01. We Are The Law
02. Find Your Salvation
03. Fly Away
04. Never Look Back
05. Heroes
06. Hell's Pub
07. A New Day
08. I Won't Be Wrong
09. Time To Believe
10. Broken Dreams
11. Begining Of The End
12. Rise And Fall

A Banda

Júlio Federici (Vocal)
Rene Matela (Guitarra)
Rafael Vitor (Baixo)
Renato Nassif (bateria)

9 de set. de 2013

O que vem por ai.... parte II





Quem acompanha o Its Electric sabe que sempre tentamos cobrir alguns lançamentos e fazer resenhas de álbuns que achamos legais, sem qualquer compromisso, até porque, todo o material resenhado é comprado por mim, sem qualquer interferência de bandas, agentes e gravadoras, sendo assim vale considerar que tudo o que se fala de música aqui, é no intuito de recomendar, um guia de compras sem compromisso, apenas focado em avaliar e tentar mostrar coisas novas.

Visto isso, segue mais um post cobrindo alguns lançamentos que estão para estourar ainda em 2013.




Dream Theater - Dream Theater (lançamento 24/09/2013)

O novo álbum auto intitulado promete mais um capítulo vitorioso na história desse gigante do Prog Metal, a banda  quer se firmar sem Mike Portnoy, e pelo visto vem se virando bem seu seu antigo mastermind. Confiram The Enemy Inside




Alter Bridge -  Fortress (lançamento 01/10/2013)

O álbum marca o retorno de um dos grandes nomes do Hard Rock atual, após 3 grandes álbuns os caras voltaram e já mostram serviço no ótimo single Addicted To Pain.





Pearl Jam - Lighting Bolt (lançamento 14/10/2013)


Pearl Jam é uma das maiores bandas do Rock, a tempos tornou-se um dos maiores nomes da música mundial e cada álbum é cercado de expectativas. Pelo novo single, Mind Your Manners, vem coisa boa por ai.






Trivium - Vengeance Falls (lançamento 15/10/2013)

O Trivium é um dos maiores nomes do Heavy Metal atualmente, uma banda afiada, com muita qualidade e uma discografia impecável, vem para seu sexto álbum a fim de deixar sua marca. O primeiro clipe do álbum é a pancada Strife.





Vale ressaltar que esses e muitos outros álbuns serão resenhados aqui! Divirtam-se!

8 de set. de 2013

The Winery Dogs - The Winery Dogs



Nota: 8,00

O ano de 2013 tem sido espetacular para fãs de Hard Rock e  Heavy Metal de uma forma geral, grandes lançamentos de bandas jurássicas como Black Sabbath até novidades como o Scorpion Child que estreou esse ano, mostram que tem muita coisa boa sendo feita por ai e o melhor que a cena continua aquecida.

O The Winery Dogs é uma super banda nova formada por veteranos, Richie Kotzen faz as guitarras e os vocais, Billy Sheehan no baixo e Mike Portnoy segura as baquetas formando um power trio que causa inveja tamanha capacidade e talento reunidos.

"Músicos habilidosos nem sempre fazem boa música" essa é uma verdade que felizmente não ouvimos no debut do trio, apesar da inegável capacidade técnica dos integrantes as composições e melodias são colocadas em primeiro plano, deixando o aspecto virtuoso como algo a mais, um diferencial que se encaixa bem a musicalidade fluída proposta pela banda.

O trio pratica um Hard Rock com pitadas de Blues, Jazz, Funk e até Pop Rock, Richie Kotzen é um grande vocalista e toca muito, disparando grandes riffs e solos com seu estilo inconfundível, a dupla Sheehan e Portnoy é implacável, ditam o ritmo, misturam simplicidade e complexidade, criando grooves impressionantes e acelerando o compasso quando necessário.

Fica claro que os três estão se divertindo acima de tudo, despreocupados em se afirmarem, apenas se reunindo e tocando Rock de qualidade, não querem ser a banda do ano, ou a próxima moda, querem tocar e mostrar um lado diferente de suas carreiras regulares. Se não encontramos um grande clássico, tambem não nos deparamos com músicas ruins, regularidade é uma palavra que define bem isso.

O clima descontraído de Elevate mostra bem a mescla da complexidade aliada ao refrão simples, bem montado e uma melodia que gruda rápido, a funkeada Desire se destaca com os grandes vocais de Kotzen que combina muito bem com a base da guitarra e os grooves criados por Sheehan e Portnoy.

I'm no Angel é uma grande balada com ótimo encaixe de voz, carregando para um lado Bluseiro nas guitarras, destaque absoluto para Richie Kotzen.

A intrincada Not Hopeless adiciona uma boa dose de complexidade nos arranjos, Billy Sheehan arrasa num grande solo de baixo, uma das músicas mais inspiradas do álbum. Time Machine é mais reta, um hard rock mais cadenciado com grande riff, e uma pegada mais firme e pesada de Portnoy que abusa das viradas e se destaca graças a sua versatilidade, a música engata a quinta marcha nos minutos finais, sensacional.

Regret fecha o álbum num clima zen com um arranjo em piano e uma latente influência de soul music, uma boa balada, fecha bem o álbum

A estréia do The Winery Dogs conseguiu seus objetivos, um registro agradável, digno de toda a experiência dos seus integrantes, produção bem acabada, bons músicos e boas músicas é disso que o Rock precisa, entretanto não encontramos Kotzens, Sheehans e Portnoys em cada esquina, vale ter em sua coleção.


Elevate


I'm No Angel




The Winery Dogs (2013)

01. Elevate
02. Desire
03. We Are One
04. I'm No Angel
05. The Other Side
06. You Saved Me
07. Not Hopeless
08. One More Time
09. Damaged
10. Six Feet Deeper
11. Time Machine
12. The Dying
13. Regret

Todas as músicas compostas por (Kotzen, Sheehan e Portnoy)

A Banda

Richie Kotzen (Guitarra e Vocal)
Billy Sheehan (Baixo e Backing Vocals)
Mike Portnoy (Bateria e Backing Vocals)


6 de set. de 2013

Ultimate Fight Night 28 - Glover Teixeira rumo ao cinturão!

Na última quarta feira, Minas Gerais foi palco de mais um Ultimate Fight Night, em uma edição que o co main event e o main event representavam uma chance para uma escalada rumo ao topo das respectivas categorias.

No evento principal Ryan Bader e Glover Teixeira protagonizaram uma guerra de poucos minutos, um combate intenso e feroz. Bader buscava a redenção e uma vitória alavancaria seu nome dentro do evento, Glover precisava da vitória para ficar a um passo da luta pelo cinturão.

O que vimos foi Bader partindo para cima e conectando golpes, Glover demorou para assimilar a intensidade do Americano, e conseguiu colocar o americano no chão, que rapidamente se lavantava, a troca de golpes intensa estava melhor para Bader que balançou o brasileiro, entretanto, no melhor momento de Bader, Glover encaixou um cruzado fatal, depois foi só liquidar a fatura até o árbitro interromper o combate, um único round, mas um grande combate.

O brasileiro provavelmente vai disputar o cinturão da categoria.


O contra golpe em dois ângulos

A visão so árbitro




No Co Main event, tivemos Ronaldo Jacaré passando por cima de Yushin Okami, que estava na frente do brasileiro no ranking dos pesos médios do UFC. Entretanto a luta foi rápida, Jacaré conectou bons golpes, Okami sequer conseguia reagir, até que com um potente direto, o japonês foi a lona, sem defesa foi golpeado até a luta ser interrompida no primeiro round.

Jacaré avançou na categoria, bateu um top 10 e pode estar a poucas lutas da disputa do cinturão.


 
O Golpe que acabou com a luta
Resultado dos palpites: 4 Acertos (Rafael Sapo, Joseph Benavidez, Ronaldo Jacaré e Glover Teixeira) 2 Erros (Piotr Hallmann e Ali Bagautinov )


Placar Geral: 68 Acertos e 39 Erros =  63,5% de Acerto

3 de set. de 2013

Palpites UFC Fight Night 28 - Teixeira x Bader



O UFC aterriza no Brasil novamente promovendo um bom card que promete sacudir Belo Horizonte,  as lutas principais envolvem quatro lutadores de elite.

No co main event Ronaldo Jacaré encara Yushin Okami, a luta pode colocar ambos em posição provilegiada para uma futura disputa do cinturão dos pesos médios, no main event Ryan Bader e Glover Teixeira lutam por objetivos distintos, Bader quer recuperar a credibilidade, Teixeira provar que pode lutar pelo título dos meio pesados.


E como sempre,  meus palpites do card principal.


Marcos Vinicius "Vina" (20-4-1) x Ali Bagautinov (10-2-0)

Confesso que não acompanho a carreira de Bgautinov. essa é a estréia de Vina nos pesos moscas, não sei como vai se adaptar ao peso, mas acredito que o fator de lutar em casa ajuda bastante. Palpite: Vina vence.

Rafael “Sapo” Natal (16-4-1) x Tor Troeng (16-4-1)

Rafael Natal é mais experiente dentro do UFC e acredito que seja mais consistente por já ter enfrentado lutadores mais condecorados, o sueco trabalha bem o jogo de grappling, mas não sei como irá se portar diante de um lutador de renome maior, lutando em casa. Palpite: Rafael Natal vence.

Francisco "Massaranduba" (13-2-0) Trinaldo x Piotr Hallmann (13-1-0)

Massaranduba é um lutador carismático, sua participação épica no TUF Brasil I foi inesquecível graças a seu jeito simples. Ele é agressivo e se ajustou bem no peso o seu adversário vai estrear no UFC, e lutará em território hostil. Acredito que o brasileiro tem vantagem. Palpite: Massaranduba vence.

Joseph Benavidez (18-3-0) x Jussier “Formiga” da Silva (15-2-0)

Benavidez é amplamente favorito, um lutador mais consistente e acostumado a grandes lutas , Jussier terá que se superar para conseguir fazer frente ao americano, que tem um wrestling de ponta e se vira muito bem no chão. Palpite: Benavidez vence.

Yushin Okami (29-7-0)  x Ronaldo “Jacare” Souza (18-3-0)

Reconheço as qualidades de Okami, um lutador com bons atributos na luta agarrada, bom Jiu Jitsu e quedas eficientes, mas acho difícil bater Jacaré, que vem embalado e quer lutar pelo título da categoria, o Jiu Jitsu do brasileiro é sua maior arma, tem um jogo de quedas eficiente e vem melhorando sua trocação. Palpite: Jacaré vence.

Glover Teixeira (21-2-0) x. Ryan Bader (15-3-0)

Ótimo main event, dois lutadores parecidos, fortes e pesados, Glover é mais versátil, Bader tem a mão pesada e wrestling de primeiro nível, um combate equilibrado que pode significar a redenção de Bader ou a consagração de Glover que está próximo de um title shot. Luta difícil. Palpite: Glover vence.


1 de set. de 2013

UFC 164 - Anthony Pettis desbanca Ben Henderson...novamente!



Ben Henderson afirmou que quebraria o recorde de defesas de cinturão de Anderson Silva (10 defesas) com 4 defesas ele buscava atingir a marca em 2016 até que TJ Grant se machucou e Anthony Pettis, seu último algoz, foi convocado pela sonhada luta do título.

Mais uma vez os dois rivais estavam frente a frente,  desde o último combate do WEC muita coisa aconteceu na carreira de ambos até que ontem eles lutaram novamente, e mais uma vez Pettis superou Henderson.

A estratégia do ex-campeão era clara, não ia trocar com o Striker mais perigoso dos pesos leves, então Henderson tratou de buscar as quedas e prensar Pettis na grade, a estratégia vinha funcionando bem, mas aos poucos, a luta começou a mudar. O desafiante acertou a distância e com bons chutes na linha de cinturão foi minando o adversário, Ben Henderson acusou claramente os golpes, e Pettis tentou uma tesoura, Henderson caiu na guarda de Pettis, que emendou um justo Arm Lock, o ex-campeão fez a defesa errada, ao invés de pesar ele tentou se levantar, aumentando a alavanca, desistiu verbalmente, mas seu braço e ombro já estavam comprometidos...saiu estalado.

Pettis campeão dos pesos leves do UFC e derrotou Ben Henderson novamente.
Chutando...

..pegando o braço de Henderson



Nas demais lutas Josh Barnnet venceu Frank Mir por nocaute, em uma luta rápida e feroz, uma interrupção um pouco prematura, mas não totalmente errada após uma joelhada e uma seqüência de socos. Mas Frank Mir já havia vencido lutadores quando estava tomando prejuízo e acabou finalizando (Brock Lesnar e Minotauro).

No momento da joelhada


Chad Mendes fez o dever de casa e dominou completamente Clay Guida, nos dois primeiros rounds golpeou mais e dominou com seu wrestling de alto nível, no terceiro round liquidou a fatura com uma ótima seqüência de socos, iniciada após um upper destruidor. Mendes provavelmente terá sua revanche contra José Aldo.
Chad Mendes destruiu Clay Guida



Resultado dos palpites: 3 Acertos (Chad Mendes, Josh Barnnet e Anthony Pettis)  2 Erros (Dustin Poirier Ben Rothwell)


Placar Geral: 64 Acertos e 37 Erros =  63,3% de Acerto