31 de dez. de 2012

Feliz ano novo, 2013 está logo aí!


O Its Electric sempre foi um blog pessoal, sem grandes pretensões, poucas atualizações e projetos interrompidos, mas neste ano de 2012 as coisas entraram nos trilhos, amigos ajudaram esse humilde blog a crescer, leitores sugeriram mudanças, melhorias e participaram deste projeto, que ainda é pequeno, mas cresceu muito após ganhar um foco, um novo lay out, fan page, espaço para comentários entre outros.

Lutas e Música, coisas distintas que se encontram por aqui, seja com os palpites dos UFCs, com reviews de álbuns, listas com recomendações dos melhores do ano e etc. O Its Electric poderia focar em Lutas ou Música, mas não é este o objetivo, queremos falar do que gostamos, com direcionamento, sim, mas com um grau de liberdade importante para este tipo de mídia descompromissada, feito de fã para fã.

O ano de 2012 foi sensacional, mas quero um 2013 melhor, foram mais de 80 atualizações, queremos mais de 100, alcançamos mais de 1500 acessos, queremos 3, 5, 10 mil quem sabe, mas além dos números, espero continuar agradando, sendo cobrado por atualizações, gerando expectativa, brincadeiras, proporcionando ao leitor deste, alguns minutos de diversão e informação.

Em 2013 espero repetir mais vezes o Tapa na Orelha ( músicas que combinam com lutas), estrear um projeto antigo, o Dias de Luta, um relato do cotidiano como atleta amador de Jiu Jitsu, e os desafios até a faixa preta e adiante... Mais Test Time Review, idéia brilhante do Andreh, em revisitar albuns antigos ou que gostavamos muito e ver nossas impressões hoje, Os palpites e meus erros, gostaria de leitores opinando, cornetando e por que não compararando resultados com os meus, entre outros.

Mas por enquanto espero continuar me divertindo e compartilhando essas coisas com todos vocês!

Um abraço e feliz 2013!

Júlio



Os melhores álbuns de Rock/Metal de 2012 #2

Enfim, nesse ano não seria só o Julião que iria postar "Melhores do Ano"... como tem mais uma pessoa falando sobre música aqui ... (se bem que tá faltando o Rodrigo postar um top dele também ...)

O ano foi movimentado, com grandes lançamentos de diferentes estilos, uma baita safra. Acho que a última assim, foi a de 2009. Seguirei o padrão de review adotado pelo Julio, porém, o critério de "avaliação" é diferente. Vocês perceberão o "contraste".

Ouvi vários álbuns lançados esse ano (hahahaha, olha o motivo do atraso do post ...), então pude escolher com convicção, apesar de algumas mudanças de ordem, durante as audições.

Sem enrolação, vamos ao TOP10 de 2012!


#10 Distorted Harmony - Utopia

Você deve tá se perguntando, que raios de banda é essa? Eu explico: Distorted Harmony é uma banda de Prog Metal oriunda de Israel (sim, Israel), disponibilizaram o disco para download começo do ano, e estão conseguindo fazer shows e divulgar seu trabalho. É uma banda nova, com músicos novos, porém, aparentemente experientes, porque o som da banda é MEGA complexo. Baita trampo, principalmente por ser o primeiro trabalho dos caras. Destaques para: "Kono Yume", "Breathe" e "Utopia".


#09 Flying Colors - Flying Colors

Mais Prog aqui! (É, esse ano eu ouvi demais trabalhos progressivos). Nos últimos anos, está havendo uma tendência de Supergroups (Black Country Communion, Chickenfoot, Velvet Revolver, YOSO e muitos outros), E nessa super banda, há ninguém menos que Mike Portnoy, Steve Morse e seu fiel escudeiro Dave LaRue, Neal Morse, além disso conta com o talentoso vocalista Casey McPherson. A banda mescla várias características dos músicos envolvidos, mas de forma mais acessível, soando até POP. Ótimas melodias, variação de sons, ótimos arranjos, e boas letras (Neal Morse escrevendo manda MUITO bem!).  Destaques para: "The Storm", "All Falls Down" e o baita som progressivo de "Infinite Fire".


 #08 Mark Knopfler - Privateering

Falar bem do guitarrista/vocalista do Dire Straits é chover no molhado. Porém, o que não é todo mundo que tem conhecimento que sua carreira solo é MUITO sólida, na minha opinião, é tão boa quanto a famosa banda dele. Nesse último disco, ele volta a mesclar três estilos: Folk, Country e Blues, tocando vários intrumentos (não todos), e cantando. Se você curte algum desses, ou os três estilos, sinta-se obrigado a conferir esse disco DUPLO. Sim, é duplo. Tem que ter culhões para lançar um disco duplo de inéditas nos dias de hoje. Destaques para: "Privateering", a bluesy "Hot Or What" e "Seattle". Outro destaque são para as melodias e os arranjos... Knopfler é GÊNIO.


#07 Marillion - Sounds That Can't Be Made

Se você deixou de ouvir Marillion por causa da saída do Fish... você está perdendo uma banda com som já desenvolvido, e próprio. A banda é sólida, funciona bem, e Steve Rogarth manda bem, desde 1989.

Quando soube do lançamento do disco novo, não pensei 2x em conferir e NOSSA! Se você curte um som pra você por o fone no ouvido e relaxar, viajar... achou O disco para isso. Soando moderna, misturando sintetizadores/samples, com orquestra de cordas, a baita linha de guitarra de Steve Rothery, por sinal, os solos dele estão SENSACIONAIS, você viaja com facilidade e esquece do que tá rolando no mundo além você e seu fone de ouvido. Discaço, e uma grata surpresa. Destaques para: "Gaza" (quando você consegue ouvir uma música de 17 minutos, seguidamente, significa que ela é boa, né?), "Sounds That Can't Be Made" e "The Sky Above The Rain".


  #06 Testament - Dark Roots Of Earth

Um disco de Thrash Metal no meu top 10? Pois é... eu que já não costumo ouvir muito o estilo, não consigo deixar de conferir o trabalho dos caras da California. E não me surpreendi (no melhor sentido da palavra), Testament é uma das poucas bandas do estilo que mantém o nível de seu trabalho. Ainda mais depois de tudo que aconteceu com Chuck Billy e sua doença.

Sobre o disco em si, porrada do começo ao fim, covers, e até uma "semi-balada". Destaques para: "True American Hate", "Native Blood" e "Rise Up". 

Interessou mais sobre o disco? Mais detalhes na resenha do Julio clicando AQUI.


#05 Adrenaline Mob - Omertá

Olha o Portnoy de novo no top 10 ... ! Ironicamente com mais outra superbanda (é, depois que ele saiu do DT, resolveu tocar com os melhores MESMO!). Omertá é o primeiro disco da banda que ainda possui como integrantes o vocalista do Symphony X, Russel Allen. Você vê o nome dos dois envolvidos e pensa: "Ah, super banda de Metal Progressivo!"... Mas não é, a banda soa como valvula de escape de seus integrantes, é um som direto, cru, e porrada seca, sem firulas. Baita disco de Heavy Metal. Destaques para: "Psychosane", "All On The Line" e "Freight Train".


#04 Black Country Communion - Afterglow

É, eu não resisto a superbandas, mais uma aqui ... Sempre quando tem grandes músicos envolvidos, eu procuro ouvir, mas essa banda, já está no seu terceiro disco! Após um DVD/disco ao vivo, a banda soltou seu terceiro petardo com uma proposta ... "diferente", mas não distante dos 2 primeiros discos. Ora mais direto, ora mesclando com progressivo, a banda passeia pelas principais características de seus integrantes, da linha de guitarra bluesy e versátil de Bonamassa, aos vocais (desta vez, meio tímidos/contidos) de Glenn Hughes e seu baixo MEGA presente. A produção deixa um pouco a desejar (levo a crer que é proposital, já que o "2", segundo disco, tem produção parecida, com um som mais amarrado). Ainda assim não tira o brilho do disco. Destaques para: "Cry Freedom", "Confessor" e "Common Man".


#03 Herman Frank - Right In The Guts

Se você já é leitor do "IT'S ELECTRIC" deve reconhecer esse disco, sim, eu fiz review dele. Pra mim, a surpresa do ano! Heavy Metal Tradicional, direto e sem frescuras. Um baita vocal, e bom ... o Sr. Herman Frank é um riffmaker MONSTRO, acertou nos riffs, no peso, nos solos... Destaques para: "Roaring Thunder", "Right In The Guts" e "Falling To Pieces". Você confere o review completo dele AQUI.


#02 Slash - Apocalyptic Love

Ao contrário do seu primeiro disco, que contava com vários vocalistas, e participações especiais (ou seja, parecendo projeto), o Sr. Saul Hudson (mais conhecido como Slash), lançou um PUTA material que soa como uma banda, acho que esse um fato a salutar e que agrega valor ao disco. Sobre o som em si... se você conhece o material dele, pós Guns N' Roses, ou até mesmo do Guns, irá reconhecer suas principais características nesse trabalho. Outro destaque IMPORTANTÍSSIMO é o trabalho, seja compondo, base ou mesmo cantando do Sr. Myles Kennedy. Parece que a dupla deu certo, e ficamos no aguardo de mais um disco com eles... (Se sair Alter Bridge e Slash ano que vem ... provavelmente estarão no próximo TOP10). Destaques para: "You're A Lie", "Far And Away" e "Anastasia". Opa, esse eu fiz review também, vejam AQUI.


#01 Rush - Clockwork Angels

Desde seu lançamento, e a primeira vez que ouvi esse disco, eu já pensei: "É esse!". O power trio canadense realmente NÃO SABE brincar. Soltou um material monstro, que na minha visão (ou audição...) é uma mescla da parte lírica progressiva, com temática, sequência, continuidade, conhecido nos materiais da banda após a entrada de Peart, nos anos 70 com a sonoridade mais direta, concisa dos materiais noventistas da banda. O resultado? SURPREENDENTE!

Além disso, é um disco variado, mas com peso, identidade. Arranjos surpreendentes (Rush? Arranjos? Redundante isso).

Outra surpresa, a presença de cordas em algumas músicas... Os caras sabem trabalhar harmonia, e passeiam pela música que mesmo compuseram. Peart, seguro, Lifeson, preciso, e Geddy Lee com um baixo absurdamente alto.

Enfim, é um material marcante (mais um da banda). Consegue te fazer viajar, sentir um feeling que só quem aprecia o som da banda canadense conhece. E se você não conhece muito a banda, é uma boa pedida pra começar. Merece, sem dúvida esse TOP1, e quem sabe um review. Destaques: "Caravan", "Headlong Flight" e "The Garden" (pra essa música é necessário parênteses! Alex Lifeson ABUSOU de sua precisão no solo, acompanha o "mood" da música e a complementa, se distancia da linha de cordas, e tem uma melodia "simples". É algo cirúrgico, genial... BRAVO!).

____

2013 tá chegando (é, eu demorei memso pra postar esse TOP hein?), e o ano tá  prometendo uma safra tão boa quanto a desse ano. Circle II Circle, Masterplan, Queensryche, Alter Bridge, além de outros ... Além disso, o blog está com novos planos para o ano vindouro, nos aguradem!

Em nome da Equipe (Equipe?) do IT'S ELECTRIC desejamos um ano novo cheio de conquistas e muita MÚSICA!

30 de dez. de 2012

UFC 155 - Velasquez retoma o cinturão

O último UFC de 2012 não foi o que os brasileiros esperavam, assim como para esse que vos escreve que por pouco não errou todos os palpites do card principal.

Vale lembrar que o card foi bem montado, trazendo grandes nomes com lutas bem casadas, e claro capaz de proporcionar surpresas e derrubar apostadores e palpiteiros de plantão.

Devido aos festejos de fim de ano, estou atualizando a cobertura do UFC 155 de forma mais sucinta via meu iPad.

A grande surpresa foi a forma que o grande campeão Junior dos Santos foi surpreendido pelo talentoso Cain Velasquez, todos esperevam uma luta mais dura que a primeira, entretanto uma derrota tão evidente não era cogitada. Cigano começou bem, frustarando as tentativas de queda e golpeando Velasquez que a partir de um direto de contra ataque abriu a caixa de ferramentas e bombardeou o brasileiro. A partir deste momento, Velasquez se impôs sobre um apático campeão e tomou a cinta de forma merecida, porém uma terceira luta vai acontecer. Vale ressaltar o queixo de aço de Cigano que terminou de pé, veremos o tira teima em 2013 provavelmente.
Jim Miller venceu Joe Lauzon numa luta empolgante e sangrenta, Okami anulou Belcher que insistia em guilhotinas mal posicionadas, caindo por baixo e sendo dominado completamente, Tim Boetsch era favorito mas foi derrotado por nocaute técnico por Constantinos Philippous, E Chirs Leben protagonizou uma luta patética (na qual perdeu) contra o mediano Derek Brunson.

Sendo assim, ficamos com o seguinte placas de palpites:

Resultados dos palpites: 4 Erros ( Brunson, Okami, Philippous e Velasquez) 1 Acerto (Jim Miller)
Resultado Final: 59 Acertos e 34 Erros - 62% de Acertos no ano.

Vale lembrar que o Its Electric volta em janeiro recomeçando os palpites em 2013, no evento que contará com o main event a luta de Vitor Belfort e Michael Bisping.






27 de dez. de 2012

Palpites - UFC 155: Cigano x Velasquez II


O UFC fecha o ano na fabulosa Las Vegas com mais uma disputa de cinturão, Cigano volta ao Octagon no MGM Grand Garden Arena para enfrentar o ex-campeão Cain Velasquez, uma revanche para Velasquez que perdeu o cinturão para o Brasileiro em novembro de 2011.

O último UFC do ano promete, e como sempre, vamos aos palpites do Card Principal!


Chris Leben x (22-8-0) x Derek Brunson (9-2-0)

Luta no pelotão intermediário dos Pesos Médios, ambos batem pesado e perderam no último combate, Leben é mais experiente e já enfrentou os melhores da divisão. Palpite: Leben Nocauteia.

Yushin Okami (27-7-0) x Alan Belcher (18-6-0)

Uma revanche para Belcher, combate complicado, Okami luta para dominar e controlar o oponente, buscando as quedas e transições, Belcher é mais versátil, bem versado em pé e no chão. Difícil opinar! Palpite: Belcher vence.

Tim Boetsch (16-4-0) x Constantinos Philippou (11-2-0)

Boetsch é um dos atletas mais fortes da divisão dos Médios, Philippou é um lutador um pouco burocrático e ainda não mostrou todo potencial. Palpite: Boetsch vence.

Jim Miller (21-4-0) x Joe Lauzon (22-7-0)

Combate durissímo entre os pesos leves, Lauzon é muito explosivo e tem um Jiu Jitsu afiado, o mesmo se aplica a Jim Miller, então advinhem, luta complicada, difícil de opinar!!  Palpite: Miller vence.

Junior Dos Santos (15-1-0) Cain Velasquez (10-1-0)

A revanche vai pegar fogo, na primeira luta Cigano acabou rápido com Velasquez, desta vez acredito em um combate mais equilibrado, Velasquez vai querer encurtar, para golpear na curta distância e tentar impor o seu Wrestling, Cigano vai buscar a luta em pé, trabalhando as mãos e o deslocamento. Palpite Cigano vence por nocaute.



23 de dez. de 2012

Testament - Dark Roots Of Earth


O Testament é um dos grandes nomes do Thrash Metal, esta banda pode se orgulhar de manter suas raízes sem deixar de inovar e surpreender seus fãs dentro de sua vasta discografia. Após a reunião da formação clássica, soltaram o sensacional The Formation of Damnation em 2008, acumulando um grande sucesso de público e crítica. Em 2012  eles voltaram mais fortes do que nunca com Dark Roots Of  Earth.

O álbum veio carregado de expectativas, e correspondeu bem as mesmas, um grande trabalho do trio de ferro da banda, Chuck Billy e seus vocais furiosos, Eric Peterson como grande compositor e guitarrista e Alex Scolnick um mago das guitarras, que toca de Jazz a Metal extremo.

 Dark Roots Of  Earth atinge os extremos, ora  melódico, ora super pesado, sempre  bem executado e cativante, essa grande variedade sonora me impressionou desde a primeira audição. Greg Chirstian no baixo e o monstruoso Gene Hoglan na bateria estouram nossos alto falantes com doses cavalares de peso e velocidade.

Rise Up abre o álbum com um andamento tipicamente Thrash Metal juntamente com as palhetadas firmes e a bateria levando o ritmo, massacrando os bumbos duplos nas alternâncias de andamentos. Native Blood é a melhor música do álbum, um grande refrão comandado pelas linhas vocais perfeitas de Chuck Billy, a letra que remete as origens indígenas do vocalista. Grande destaque para as blasting beats de Hoglan aliados a melodia perfeita das guitarras  de Scolnick e Peterson. Clássico imediato.

A banda estava disposta a marcar  território com Dark Roots Of Earth, na faixa título encontramos a cadência e melodia que marcaram grandes clássicos da banda no passado, arranjos complexos e solos perfeitos.  Na mesma direção temos Cold Embrace, uma espécie de balada Metal, que explode ao longo de seus 7 minutos, aqui os mais extremos podem chiar, mas ela cai como uma luva no conceito sonoro empregado no álbum.

Ainda podemos destacar a pancada True American Hate, e a pesada e bem trabalhada Last Stand For Independence.

Com sua vasta experiência e qualidade o Testament alcançou resultados incríveis, desde uma produção que consegue soar cristalina sem tirar o peso dos instrumentos, até composições e performances dignas de um gigante do Heavy Metal.  Um clássico imediato que dá continuidade ao legado que começou lá no inicio dos anos 80 e vem colocando sorriso nos rostos de seus fãs nessa longa trajetória, sem nunca ter perdido sua identidade.

Formação

Chuck Billy (Vocal)
Eric Peterson (Guitarra)
Alex Scolnick (Guitarra)
Greg Christian (Baixo)
Gene Hoglan (Bateria)

Track ist
1 - "Rise Up"
2 - "Native Blood"
3 - "Dark Roots Of Earth"
4 - "True American Hate"
5 - "A Day In The Death"
6 - "Cold Embrace"
7 - "Man Kills Mankind"
8 - "Throne Of Thorns"
9 - "Last Stand For Independence"

faixas bônus: iTunes Version
10 - "Dragon Attack" (cover Queen)
11 - "Animal Magnetism" (cover  Scorpions)
12 - "Powerslave" (cover Iron Maiden)
13 - "Throne Of Thorns" (Ext Version)
14 - "A Day In The Death" (feat Chris Adler, Lamb Of God)



Clipe de Native Blood





18 de dez. de 2012

Resultado dos Palpites: TUF The Smashes e TUF Finale 16



Dois eventos seguidos, TUF The Smashes e TUF 16 Finale, sexta-feira (14) e sábado (15) de Dezembro mostraram o quanto o UFC cresceu em 2012. Muitas lutas e claro muitos palpites, devido ao  grande número de lutas, 8 no total, sedo que 1 luta foi cancelada, vou resumir os resultados, aos quais não foram muito bons para o Its Electric, cravando 50% de acertos.

Maiores decepções ficaram com George Sotiropoulos que adotou uma estratégia patética contra um trocador nato como Ross Pearson, detalhe que quase finalizou o inglês quando usou seu Jiu Jitsu no fim do primeiro round, porém acabou nocauteado ao aceitar a trocação. Já Rousimar Palhares que fez sua pior luta da carreira contra Hector Lombardi..um massacre.

Pearson com um direto certeiro

Destaques positivos ficaram com Norman Parke que tirou Colin Fletcher para nada e mesmo bem menor que o adversário aplicou quedas e dominou o adversário com um Jiu Jitsu bom e faturou o contrato. No TUF 16 Finale, Roy Nelson mandou Matt Mitrione a lona com uma seqüência de socos arrasadora, que começou em pé e terminou no Ground And Pound no primeiro round


Roy Nelson iniciando a demolição!

UFC ON FX 6 - Sotiropoulos x Pearson


Colin Fletcher (8-1-0) x Norman Parke (16-2-0) - Parke venceu  na decisão

Brad Scott ( 8-1-0) x Robert Whittaker (9-2-0) - Whittaker venceu na decisão

Hector Lombardi (31-3-1) x Rousimar Palhares (14-4-0) - Lombardi nocauteou

George Sotiropoulos (14-4-0) x Ross Pearson (13-6-0) - Pearson nocauteou


UFC - The Ultimate Fighter 16 Finale - Nelson x Mitrione


Dustin Poirier (12-2-0) x  Johnantan Brookins (13-5-0) - Poirer Finalizou

Melvin Guillard (30-11-2)  x  Jamie Varner (20-7-1) - Luta cancelada, Varner passou mal antes da luta, seria um grande combate.

Pat Barry (7-5-0) x Shane Del Rosario (11-1-0)- Barry nocauteou

Colton Smith (3-1-0) x Mike Ricci (7-2-0)-  Smith Venceu na decisão

Roy Nelson (17-7-0)  x Matt Mitrione (5-1-0) - Nelson nocauteou

Placar dos Palpites: 4 erros (Lombardi, Pearson, Barry e Smith) 4 Acertos (Parke, Whittaker, Poirer e Nelson)
Placar Geral: 58 Acertos e 30 Erros = 65,61% de Acerto


17 de dez. de 2012

Os melhores álbuns de Rock/Metal de 2012




Como já virou tradição (menos ano passado quando o Its Electric estava desativado) é tempo de listar os 10 melhores álbuns de Rock e Metal lançados neste ano de 2012.

Ressaltando que voltamos a falar sobre música por aqui juntamente com os posts sobre o mundo do MMA, para embalar o fim de ano,  a minha trilha sonora!



#10 - King Animal - Soundgarden: A Banda mudou muito desde sua primeira fase (1986-1997) e o retorno com King Animal, mostrou um Soundgarden apostando mais em melodias intrincadas e arranjos elaborados, perdeu um pouco da pegada, mas continua executando seu som com maestria e originalidade. Destaques: Been Away Too Long, Attrition e Black Saturday.



#9 - All I Was - Tremonti: Com a pausa do Alter Bridge e finalziando o novo do Creed, Mike Tremonti gravou um álbum solo, com ele nos vocais e guitarra, acelerou o passo e lançou um álbum pesado, confirmando, Heavy Metal com influências de Metallica e Motorhead, grande surpresa! Destaques: All I Was, You Wast Your Time e Things I've Seen.



#8 - Amaryllys - Shinedown: O grupo de Jacksonville, FL, apareceu muito bem misturando Hard Rock, Metal, Southern Rock e incursões mais orquestradas, um grande registro desta banda relativamente nova que vem fazendo sucesso nos últimos anos. Destaques: Bully, Enemies e I'll Follow.



# 7 - Bag of Bones - Europe: O Europe retornou em 2004 com uma proposta sonora diferente do passado, mais apegado ao Hard Rock clássico, Bag of Bones trouxe a tona todo o talento e maturidade dos suecos, que possuem uma carreira muito sólida. Destaques: Not Supposed To Sing The Blues, Firebox e Bag of Bones.




#6 - Afterglow - Black Country Communion: Hughes/Bonamassa/Sherinian/Bonham voltaram com seu terceiro álbum, e possivelmente último, já que Huges e Bonamassa se desentenderam recentemente, entretanto é Hard Rock clássico! Destaques: Big Train, Aftergllow e Cry Freedom.





#5 -  The 2nd Law - Muse - O trio inglês é uma banda de extremos, ame ou odeie, uma sonoridade arrojada, megalomaníaca em alguns pontos. The 2nd Law consegue fundir O rock clássico e o pop, com influências diversas, desde ao Queen até Prince,  um sopro de ar fresco para o Rock meanstream.
Destaques: Supremacy, Panic Station e Animals.


#4 - Silverthorn - Kamelot - Após a saída do vocalista  Roy Khan, o Kamelot passou a ser questionado, como iriam substituir a voz que embalou tantos clássicos por anos a fio? Tommy Kaverik deu conta do recado e fez bonito, e Thomas Youngblood compôs um de seus melhores trabalhos! Destaques: Ashes To Ashes, Jolee, My Confession.



#3 - Unisonic - Unisonic: Kiske e Hansen juntos revitalizaram a parceria do Helloween dos anos 80, e com a supervisão do mastermind Dennis Ward conseguiram resultados ótimos, soando originais e cheios de vitalidade! Destaques: Souls Alive, Unisonic, My Sanctuary.




#2 - Dark Roots Of The Earth - Testament : Os gigantes da Bay Area retornaram com força total, combinando melodia e brutalidade conseguiram alcançar resultados incríveis, nada de se espantar se levarmos em conta a discografia incrivel desses caras! Destaques: Native Blood, True American Hate, Cold Embrace




#1 - Head Down - Rival Sons: O melhor do ano, Rival Sons mostra que muitas boas bandas irão surgir dentro do Rock, o amadurecimento do Hard setentista é vísivel, pública e crítica aplaudiram de pé esse grande lançamento de 2012! Destaques :Keep On Swinging; Run From Revelation; Manifest Destiny Pt1 e 2

Vale mencionar os que quase chegaram lá, como a lista é um top 10, grandes nomes ficaram de fora, mas por algum detalhe, ou ainda, por só colocar 10 nomes como critério principal

Rush - Clockwork Angels (a mixagem deixou a desejar, mas o álbum é muito forte, e mostrou a banda revigorada.); 

Van Halen - A Diferent Kind Of Truth (muito material que já estava pronto há muitos anos, alguns já conhecidos de demos, mas independente disso trouxe grandes sons!); 

Slash & Myles Kennedy - Apocalyptic Love (excelente, poderia estar na lista facilmente); 

The Sword - Apocryphon (boa banda da nova safra, pode mostrar ainda mais!)

A decepção do ano ficou com:  Steve Harris - Britsh Lion, o vocalista arruinou o trabalho.


14 de dez. de 2012

UFC - The Ultimate Fighter 16 Finale - Nelson x Mitrione



Fim de Semana agitado para os amantes de MMA, o UFC vem com dois eventos seguidos em hemisférios diferentes do globo em menos de 24 horas.
Enquanto na Austrália rola Sotiropoulos enfrenta Ross Pearson, na final do TUF The Smashes, nos Estados Unidos rola o Final do TUF 16, que tem como main event os pesos pesados Roy Nelson x Matt Mitrione.


Dustin Poirier (12-2-0) x  Johnantan Brookins (13-5-0)

Duelo na categoria dos Penas, Porier é um lutador bom em pé e no chão, perigoso, e muito veloz, Brookins é um bom wrestler e tem uma boa envergadura. Palpite: Dustin Poirier vence.

Melvin Guillard (30-11-2)  x  Jamie Varner (20-7-1)

Um excelente duelo de pesos leves, dois lutadores que gostam de trocar e são conhecidos por terem poder de nocaute, ambos são agressivos, e provavelmente vão lutar em pé. Luta dura, que pode acabar a qualquer momento! Palpite: Guillard vence.

Pat Barry (7-5-0) x Shane del Rosario (11-1-0)

Luta de pesos pesados é sempre emocionante, Pat Barry sempre protagoniza combates eletrizantes e acredito que desta vez não será diferente, Shane Del Rosario é uma das promessas dos pesos pesados, com uma carreira vitoriosa no Strikeforce, foi derrotado por Miocic em Maio, mas voltava de uma lesão séria após um acidente automobilístico. Palpite: Del Rosario finaliza.

Colton Smith (3-1-0) x Mike Ricci (7-2-0)

Final do TUF, Ricci é mais experiente e isso pode pesar, ainda mais em uma luta que vale um contrato bem gordo. Palpite: Ricci vence.

Roy Nelson (17-7-0)  x Matt Mitrione (5-1-0)

Roy Nelson foi treinador desta edição, foi vencedor do TUF Heavyweights e ia pegar Shane Carwin, que se machucou e deu lugar ao seu companheiro de TUF Matt Mitrione, Nelson tem um queixo duro e já enfrentou os melhores pesos pesados do mundo, Mitrione, apesar de muito forte, tem muito a provar, e apesar da vantagem de tamanho e envergadura. Nelson tem mãos pesadíssimas e um chão afiado. Palpite: Roy Nelson vence por nocaute


13 de dez. de 2012

Palpites UFC ON FX 6 - Sotiropoulos x Pearson



Queensland na Austrália é o palco do UFC ON FX 6 - Sotiropoulos x Pearson, marca a final do TUF - The Smashes, a batalha desta vez marca o confronto entre o time do Reino Unido x Oceania.

 Vale ressaltar o crescimento do UFC, que fará em menos de 24 horas dois eventos, já que no sábado dia 15 teremos UFC TUF Finale : Nelson x Mittrione.

Mais uma vez vamos com os palpites do card principal do evento.



Colin Fletcher (8-1-0) x Norman Parke (16-2-0)

Duelo dos pesos leves finalistas do TUF 16, uma luta equilibrada, ambos os lutadores possuem muitas finalizações em seus cartéis e a chance do contrato recheado pode tornar a luta mais interessante, Parke tem mais experiência e um bom jogo de quedas. Palpite: Norman Parke vence

Brad Scott ( 8-1-0) x Robert Whittaker (9-2-0)

A Final dos meio médios colocará frente a frente lutadores um pouco distintos inglês Brad Scott tem um bom poder de nocaute, Whittaker é mais completo e luta em casa. Palpite: Whittaker vence

Hector Lombardi (31-3-1) x Rousimar Palhares (14-4-0)

Hector Lombardi veio com moral como um dos grandes nomes do Bellator para desafiar o imbativel Anderson Silva nos pesos médios, porém com uma estréia apática, o cubano perdeu para Tim Boetsch e agora tem pela frente Toquinho, um dos maiores finalizadores do UFC, mas que peca em lutas decisivas, é a chance do brasileiro se redimir. Luta complicada, já que Lombardi é explosivo e pode surpreender com suas mãos rápidas. Palpite: Toquinho vence por finalização

George Sotiropoulos (14-4-0) x Ross Pearson (13-6-0)

Dois lutadores que não estão em seus melhores momentos, vindos de derrota lutam para se firmarem no UFC, Pearson é aguerrido e bom na luta em pé, Sotiropoulos vem desenvolvendo sua trocação e tem um chão mais apurado, podendo finalizar a qualquer momento. Palpite: Sotiropoulos vence por finalização.



11 de dez. de 2012

Rival Sons - Head Down



O Rival Sons é uma das grandes promessas do Hard Rock nesta década, o quarteto californiano adotou uma sonoridade setentista, seja nos timbres, visual e temática das letras e em seu terceiro álbum Head Down, conseguiu amadurecer e aos poucos vai ganhando independência em sua sonoridade que outrora era bem calcada em Led Zeppelin.

Head Down é o álbum lançado em 2012 que mais me agradou até o momento, e o grande trunfo deste é a performance de banda extremamente convincente, com grandes composições e perfomance digna de grandes nomes do Rock.

O vocalista Jay Buchanan é um dos destaques da banda, com seu timbre bem peculiar, intepretação e técnica invejáveis, as guitarras de Scott Holiday seguem a  risca o estilo setentista, mesclando passagens acústicas, bons riffs, melodias e solos alá Jimmy Page, a cozinha formada por Robin Everhart no baixo e Mike Miley na bateria é um achado, com grooves empolgantes e ditando ritmo sem deixar a peteca cair. Um grande time.

A abertura com Keep On Swinging, primeiro video clip de Head Down, abre com um grande riff e tem um belo refrão e uma levada empolgante graças ao grande trabalho da dupla Everhart/Miley, em Run from Revelation notamos o tal amadurecimento musical, um blues rock com um refrão explosivo, um dos melhores momentos de Jay Buchanan a frente da banda.

The Heist evidencia bem o trabalho das guitarras de Scott Holiday criando uma camada sonora com riffs e partes semi acústicas, e um solo bem encaixado. Na segunda metade de Head Down as influências de The Who e até mesmo Janis Joplin aparecem com mais força ao lado da aura Zeppeliana.

A passagem instrumental acústica em Nava serve de interlúdio para o grande momento do álbum Manifest Destiny Part 1, uma viagem de 8 minutos que coloca elementos psicodélicos em primeiro plano,  somados a a melodia e intensidade típica do Hard setentista com algum toque progressivo e suas longas passagens instrumentais com a guitarra bem a frente. Manifest Destiny Part 2 quebra o clima zen e abre com um grande riff, um som típico do Rival Sons.

As baladas Jordan e True ajudam a tornar o álbum completo, diversificado sem torná-lo cansativo aos ouvintes, Head Down é o melhor álbum do Rival Sons, e sinaliza um futuro ainda mais promissor a esse grande nome da nova safra.

Keep On Swinging





A banda é formada por
Jay Buchanan (V)
Scot Holiday (G)
Robin Everheart (B)
Mike Miley (D)

Track List


1."Keep On Swinging"  
2."Wild Animal"  
3."You Want To"  
4."Until The Sun Comes"  
5."Run From Revelation"  
6."Jordan"  
7."All The Way"  
8."The Heist"  
9."Three Fingers"  
10."Nava"  
11."Manifest Destiny, Part 1"  
12."Manifest Destiny, Part 2"  
13."True"  


9 de dez. de 2012

UFC ON FOX 5 - Henderson impecável!

A chuvosa cidade de Seattle foi palco do UFC ON FOX 5, no main event que prometia ser uma guerra entre Ben Henderson e Nate Diaz, porém o que vimos foi um monólogo do campeão.

Matt Brown vence Swick.

Brown partiu para decidir!
Na luta do pelotão intermediário da categoria dos meio médios, Matt Brown surpreendeu o veterano e ligeiramente favorito Mike Swick. Em um combate movimentado, Brown quase finalizou Swick em um triângulo no primeiro round. Após um contra golpe em cima de um overhand displicente de Swick, Brown conectou dois golpes e liquidou a fatura e anotou sua quarta vitória consecutiva!

MacDonald despacha BJ Penn

BJ ofereceu pouco perigo na luta
BJ Penn é uma lenda do MMA, mas seu tempo já passou, após as glórias no passado recente, o havaiano casca grossa vem sofrendo para se manter competitivo e a luta contra Rory MacDonald foi a prova disso, um bom primeiro round, mas o cansaço e a falta de ritmo de luta o fez sucumbir diante da juventude e fome de vitórias do canadense. Resultado esperado, MacDonald venceu na decisão dos juízes.

Shogun decepciona

Gustafsson soltando seu upper
A luta entre Mauricio Shogun e Alexander Gustafsson definiu um possível desafiante para o imbatível Jon Jones. E infelizmente Shogun se apresentou abaixo do esperado, em uma luta razoável o que vimos foi alguns bons momentos de ambos os lutadores, mas sem brilhantismo. Gustafsson tem um bom boxe,  e uma excelente envergadura, mas é muito fraco no jogo de chão e expôs diversos buracos em sua técnica, Shogun muito limitado, jogava overhands e investiu pouco nos low kicks, tentando definir a luta com um único golpe. O Sueco escapou de boas chaves de calcanhar e dominou a luta com relativa tranquilidade, o brasileiro cansou rápido, e pouco ameaçou o adversário no terceiro round.
Gustaffson venceu na decisão dos juízes.

 Ben Henderson impecável!

Ben Henderson punindo Diaz
A luta entre o campeão Ben Henderson e o desafiante Nate Diaz foi  excelente e mostrou que o campeão veio para ficar, poucas palavras para definir o combate: foi um atropelo! Henderson dominou os 5 rounds em pé e no chão, com um giro absurdo, frustrou o desafiante que teve que engolir sua marra, e reconhecer o monólogo! Henderson continua com o cinturão, vencendo na decisão dos juízes.


Placar dos Palpites: 2 erros (Gustafsson e Brown) 2 Acertos (MacDonald e Henderson)
Placar Geral: 54 Acertos e 26 Erros = 67,5% de Acerto

4 de dez. de 2012

Palpites UFC ON FOX 5 - Henderson x Diaz



A espera foi grande, porém dia 8 de Dezembro, sábado, vai rolar um dos UFCs mais aguardado do ano, o UFC ON FOX 8, acontece em Seatlle, e tem como main event a disputa do cinturão dos pesos leves entre Ben Henderson e Nick Diaz, além do retorno de Maurício Shogun e BJ Penn.

Vamos aos palpites do card principal, um dos melhores cards do ano, e um dos mais difíceis de acertar os palpites

Mike Swick (15-4) x Matt Brown (15-11)

Luta na categoria dos meio médios, pelotão intermediário, dois bons lutadores que ainda precisam mostrar serviço, Swick é mais consistente, Brown tem bons atributos e é raçudo, além de um Jiu Jitsu eficiente, entretanto acredito não ser o suficiente para ele. Palpite: Swick vence por nocaute.

Rory MacDonald (13-1) x. BJ Penn (16-8-2)

BJ Penn estava aposentado após a derrota para Nick Diaz, o retorno do ex-campeão dos pesos leves, e um dos maiores lutadores de MMA da história é sempre aguardado. Apesar de aguerrido e duro na queda, acredito que a juventude de MacDonald possa pesar. Luta duríssima. Palpite: Macdonald vence na decisão.

Mauricio “Shogun” Rua (21-6) x Alexander Gustafsson (14-1)

Shogun é sem dúvida uma dos maiores nomes da categoria dos meio pesados, já venceu grandes nomes no Pride e UFC, e vêm com a missão de colocar sua carreira nos eixos após apresentações irregulares como sua vitória sobre Brandon Vera. Gustafsson é um lutador em ascensão, com um grande envergadura e boa técnica de boxe, mas vai ter pela frente uma pedreira. Palpite: Shogun vence por nocaute.

Benson Henderson (17-2) x. Nate Diaz (16-7)

Uma luta muito complicada, Henderson é mais consistente, Diaz tem um talento incrível e uma excelente combinação de Boxe e Jiu Jitsu. Acredito que o campeão Ben Henderson tem as armas para anular Diaz, mas a envergadura do bad boy pode complicar a vida do campeão. Palpite: Henderson vence na decisão.


23 de nov. de 2012

Anderson Silva x St Pierre - Faz Sentido?



Antes de começar a falar sobre a polêmica que envolve um possível confronto entre Anderson Silva e George St Pierre, gostaria de desculpar nossos leitores sobre a ausência de Palpites e o resultado dos mesmos para o UFC 154, devido ao feriado me ausentei na quarta feira e só voltei no sábado dia do evento, mas voltaremos normalmente já nos próximos eventos.

Pois bem, após a emblemática vitória de St Pierre sobre Carlos Condit, vimos os boatos sobre uma possível luta em peso combinado entre o Canadense e Anderson Silva ganharem força, estes já eram ventilados no mundo do MMA faz algum tempo. A pergunta é: Essa luta faz algum sentido?

Os dois são os campeões com maior número de defesas de cinturão dentro do evento, e são tidos como melhores lutadores pound for pound (peso a peso) do MMA, astros em seus países, vivem seus respectivos auges, seja em popularidade ou em técnica, olhando por esse prisma, a luta tem tudo para acontecer, porém (sim vários poréns) existem os dois lados da moeda...

Porque não faz sentido?

Anderson Silva mede 1,88m pesa cerca de 96 Kg off season (fora do período de competição) e faz algum tempo que já encontra certa dificuldade e desgaste para bater os 84 kgs da categoria dos médios. St Pierre por sua vez mede 1,77m pesa cerca de 85 Kg off season, e é quase certeza que só aceitaria lutar em um peso combinado de 80 Kg. A diferença de tamanho e força é absurda e pode ferir um dos preceitos que faz do MMA um sucesso, lutas competitivas, com categorias bem definidas e campeões conhecidos até pelo público leigo.

Não vejo qualquer chance de um combate equilibrado devido as latentes diferenças entre os dois atletas,  e no nível que o esporte se encontra hoje, essa discrepância se acentua, anos atrás uma diferença dessa natureza era comum nos tempos do vale tudo.

Uma derrota fora de disputas dos cinturões também poderia custar caro para a imagem dos atletas, que são tidos como imbatíveis dentro de suas categorias, além do que o UFC promovendo algo desse gênero, desvaloriza as duasdivisões, médios e meio médios, e mostra ao público, principalmente o leigo, que a coisa anda fácil demais para ambos ao ponto  que decidiram se enfrentar para ter desafios, o que é parcialmente verdade, principalmente no caso de Anderson Silva.

Uma Máquina de fazer dinheiro

O UFC é um show bussiness e como tal questões comerciais importam, e muito, o que pode levar Dana White e sua turma a promover esse crossover entre categorias para alavancar a audiência do evento,  mesmo que isso cause danos ao espirito esportivo, rankings e qualquer critério técnico que faria sentido na hora de casar uma luta, imaginem a felicidade Chirs Weidman e Johnny Hendrics ao ver suas sonhadas lutas por títulos serem adiada por questões meramente comerciais.

Entretanto uma luta entre os dois bateria recordes de audiência, vendas de pay per view e ingressos, financeiramente é um grande negócio.

O que deveria ser feito...

Sinceramente? Nada, deveriam manter seus campeões defendendo seus cinturões até que se aposentem ou mudem definitivamente de categoria, fora isso o esporte, que é maior do que qualquer evento, ganha em seriedade, no fim das contas o espírito esportivo ainda é o que faz as pessoas assistirem qualquer tipo de competição, mas a possibilidade de vermos esse duelo é muito grande, e caso aconteça, a pressão para um confronto entre Jon Jones e Anderson Silva ( se vencesse) seria absurda, e todo esse ciclo irá recomeçar.
Por favor Dana White, mantenha as coisas como estão!

20 de nov. de 2012

Unisonic - Um grande recomeço!


Unisonic - Lançado em 2012


Faz uns bons anos que Michael Kiske voltou a cena Hard Rock/Heavy Metal, porém sempre com projetos e participações especiais, tais quais Place Vendome, Avantasia, Kiske & Somerville, todos com um caráter temporário, porém entre 2010 e 2011 as coisas mudaram para esse grande vocalista.

Ao se juntar com o baixista e produtor Denis Ward montou a banda Unisonic, que em 2011 recebeu um ilustre membro, Kai Hansen, como guitarrista e back vocals,  reativando a parceria que alavancou a fase de ouro do Helloween nos anos 80.

Unisonic, o debut da banda de mesmo nome, transita livremente entre o Hard Rock/AOR e o Heavy Metal que consagrou Kiske e Hansen, não esperem aqui vocais super agudos, bumbos duplos e solos de teclados , a banda tem uma essência musical ampla que vai além do Power Metal, e isso é de grande valia no cenário atual.

O grupo é competente, tem um bom time de compositores e claro, um vocalista soberbo, Kiske canta muito e sabe como transmitir suas emoções nas músicas, as guitarras de Kai Hansen e Mandy Meyer funcionam muito bem, pode-se ouvir camadas sonoras que formam arranjos convincentes e alguns duetos bem colocados, a cozinha que consagrou o Pink Cream 69 com Denis Ward e Kosta Zafiriou (também do Place Vendome)  é sólida e dita o ritmo com muita habilidade e desenvoltura.

A faixa título, Unisonic é um tema bem Heavy Metal tradicional, impossível não se empolgar com o refrão e a levada do baixo de Ward e a bateria de Zafiriou. Sem tempo para respirar Souls Alive (composta por Meyer e Ward) mantém o álbum em alta, com uma excelente melodia, Kiske, consegue explorar muito bem seu timbre e alcance vocal, talvez seja momentos como esse que os fãs do agora careca, esperavam todos esses anos, uma grande canção, talvez o melhor momento do álbum.

O bom trabalho nos arranjos das guitarras de Hansen e Meyer é uma constante no debut, o bom gosto dos solos sobrepõe as escalas e notas rápidas, como em I've Tried. A cadenciada Renegade, tem um refrão cantado em coro e mais guitarras com muita classe, em My Sanctuary, ouvimos uma linha vocal que lembra bastante o trabalho de Kiske em Pink Bubbles Go Ape no Helloween,  outro grande momento do Unisonic.

Entretanto nem tudo é perfeito, falta ainda um pouco de regularidade, e algumas canções não foram  bem exploradas, como Star Rider, que apesar de boa, falta-lhe dinâmica e torna-se monótona, King for a Day lembra as partes mais cadenciadas dos trabalhos atuais do Gamma Ray, e pouco acrescenta para o resultado final. No One Ever Sees Me segue bem o trabalho solo de Michael Kiske, uma balada, acústica, com toques orquestrais, características que particularmente gosto bastante, mas pode desagradar alguns ouvintes.

O balanço geral é muito positivo, e como é bom ouvir Michael Kiske cantar! Kai Hansen mantém um clima bom dentro da banda  tem muita experiência e versatilidade, Ward é um líder nato, e sabe muito de produção, engenharia de som além de ser um ótimo baixista e compositor. Toda essa atmosfera faz os fãs esperarem por trabalhos ainda mais consistentes desse grupo que tem muita história dentro da cena da música pesada.

Para conferir:  Unisonic




Track List

01. Unisonic 
02. Souls Alive
03. Never Too Late
04. I’ve Tried
05. Star Rider
06. Never Change Me
07. Renegade
08. My Sanctuary
09. King For A Day
10. We Rise
11. No One Ever Sees Me




A banda é formada por:

Michael Kiske (Vocais)
Denis Ward (Baixo)
Kai Hansen (Guitarra)
Mandy Meyer (Guitarra)
Kosta Zafiriou  (Bateria)



13 de nov. de 2012

UFC ON FUEL TV 6 - Le Surpreende!


O UFC estreou em Macau, com um card recheado de atletas orientais, o saldo foi positivo, apesar de muitas lutas decididas nas mãos do juízes, o final foi surpreendente.


Gomi retomando sua carreira?

Gomi golpeando Danzig

Takanori Gomi foi a maior estrela dos pesos leves do Pride, mas no UFC não conseguiu emplcar uma boa seqüência de vitórias. A  Luta contra Marc Danzig foi equilibrada, e dura, mas a experiência e seus potentes golpes contaram ao seu favor. Danzig demorou a se soltar e conseguiu bons momentos na luta, mas sem ameaçar Gomi, que controlou o combate, soltou os melhores golpes convencendo os juízes que lhe deram a vitória por decisão dividida.

Paulo Thiago leva um passeio....

Paulo Thiago não foi bem em sua luta pela recuperação dentro do UFC, dominado completamente por Dom Kim Hyun, mal conseguiu impor seu jogo. O Coreano dominou a luta agarrada, transições e luta de solo, o brasileiro assistiu a luta de forma passiva e perdeu de forma incontestável, ficando em posição complicada dentro do evento, uma rescisão de contrato pode ser iminente.

Thiago Silva vence, de virada!

Thiago Silva finalizando Nedkov

Stanislav Nedkov vinha invicto e quase manteve sua seqüência de vitórias golpeando o brasileiro com potência, Thiago chegou a tomar um knockdown e quase foi nocauteado, mas segurou o ímpeto do búlgaro. Com bons golpes, Thiago Silva conseguiu minar a resistência de Nedkov, mesmo levando desvantagem nos dois primeiros rounds. Entretanto, no terceiro round o gás do búlgaro foi embora e Thiago Silva acertou bons golpes, derrubou, montou e finalizou em uma katagatame. Boa vitória que dá um novo ânimo à sua carreira dentro do UFC.

Le surpreende!

Bang! Le acabou com a luta!
Rich Franklin era franco favorito para a vitória, mesmo sabendo que Cung Le é um striker altamente técnico, muitos (inclusive esse que vos fala) achava que o maior volume de luta de Franklin ia fazer a diferença. 
Contudo após estudos e alguma troca de golpes, Franklin acerta um low kick em Le, que prontamente se defende, e pega o ex campeão dos pesos médios do UFC com a guarda baixa, com um contra golpe certeiro, acerta um cruzado no queixo de Rich Franklin, que cai apagado. Cung Le se consagra no oriente, e anota sua segunda vitória consecutiva no UFC!




Placar dos Palpites: 2 erros (Cung Le e Kim Hyun) 2 Acertos (Gomi e Thiago Silva)
Placar Geral: 52 Acertos e 24 Erros = 68,4% de Acerto