10 de dez. de 2018

Back from the dead - A volta dos que não foram....



O Its Electric estava quase morto nesse hiato de quase 2 anos, muitas coisas aconteceram nesse meio tempo, compromissos mil, a carreira profissional se intensifica e lá se vai o tempo livre para escrever sobre o que gosta, e da forma que gosta.

Ganhamos de um lado, perdemos em outro, mas aos poucos podemos voltar a dedicar algum tempo para falar de música, de preferência Rock e Metal e um pouco do resto. O retorno será dado no seguinte ritmo, quando der, apareço com alguma resenha, comentário, lista, sugestão, tudo rápido sem grande rigor, aliás, a diversão é o único critério.


Para não ficar só na promessa, sai ainda essa semana o meu top 10 dos álbuns de 2018, ano movimentado, com bastante lançamento interessante. Falando nisso a industria da música vem mudando muito na última década, e em partes essa mudança gerou uma explosão de bandas independentes, particularmente, gosto de ter acesso a milhares de bons nomes novos mas confesso que sinto falta de grandes produções, qualidade sonora primorosa e etc. 

Coisas do novo mercado, todos precisam se adaptar, artistas, fãs, empresários, gravadoras, mídia, produtores entre outros. Acredito que a industria do streaming vai crescer muito, e teremos uma boa projeção de receitas para artistas e gravadoras nos próximos cinco anos, ao tempo que os colecionadores como eu, continuarão por aí.

A tecnologia disruptiva causada pelo Napster lá no fim dos anos 90, a ascensão da iTunes Store nos 2000's abriu espaço para um grande número de fornecedores de conteúdo. Os payouts dos artistas ainda é baixo, no Spotify, por exemplo, um artista recebe na faixa de USD 3,00 a USD 6,00 para cada 1.000 faixas tocadas na integra, é pouco, mas pode ser MUITO maior com o crescimento das receitas de contas premium e adesão do público a esses pacotes. 

Sendo otimista, temos que ser né?, o streaming pode promover uma explosão de novos nomes em um menos de uma década, o que seria excelente para estilos mais underground como o Rock, Metal, Blues e afins. 

Pois bem esperem, que até dia 20 desse mês, o meu top 10 de 2018 estará no ar!




19 de jan. de 2017

Its Electric recomenda: Metal Nacional para sair da mesmice!



Que Sepultura e Angra são gigantes importantíssimos para a música pesada brasileira ninguém pode negar, muito menos que seus álbuns e músicos envolvidos construíram um legado enorme, além de uma boa plataforma para que músicos pudessem sonhar com a difícil tarefa de espalhar sua arte fora do espectro mais comum de nossa cultura.

Conformem-se Rock e Heavy Metal não fazem parte da cultura popular brasileira, tratam-se de segmentos de nicho que detém uma certa popularidade diante uma parcela da população, somente isso por enquanto, e claro que esperamos que isso mude algum dia, quem sabe? Não custa nada sonhar!

Entretanto, nós fãs, podemos dar mais chances as boas bandas que batalham por aqui, e não são poucas, assim decidi listar cinco  ótimos álbuns fora dos dois nomes citados acima que mostram muito do talento que fica escondido nesse Brasilsão...

Vamos a eles!



 Pastore - The Price For The Human Sins (2010)




Mario Pastore é um veterano na cena, vocalista com talento imenso, encontrou em seu projeto solo uma forma de colocar sua voz a serviço de músicas feitas para encaixar perfeitamente com seu estilo. The Price For Human Sins, seu debut solo,  é um prato cheio para quem gosta de um Metal Tradicional, bem feito, direto e reto.  Destaques: The Price For The Human Sins, Fallen Angel e Far Away


 King of Bones - Don't Mess With The King (2016)




Uma grande banda com uma proposta calcada no Hard Rock, músicos competentes, composições cativantes e uma produção bem acabada. Apesar de novos na cena o KoB se comporta como veteranos,  talento a serviço da música. O segundo disco dos caras é azeitado, tem personalidade e estilos próprios. Destaques: Hold Me Closer, Black Angel e Point Of No Return.


 Hibria - The Blind Ride (2011)




O Hibria é um dos melhores nomes surgidos no Brasil, são cinco discos algumas turnês no exterior. O terceiro disco dos caras é o inicio da guinada que elevou a banda de promessa para realidade, The Blind Ride é um petardo, empolgante e energético, a qualidade dos músicos envolvidos saltam aos ouvidos. Destaques: Welcome to the Horror Show, Nonconforming Minds e Blinded By Fate


 Shadowside - Inner Monster Out (2012)




Dani Nolden é uma frontwoman de responsabilidade, sua voz rouca e potente casa com estilo puxado para o Metal Tradiciocional, Inner Monster Out tem produções gringa, excelentes composições, trata-se de um disco é enxuto e eficiente. A prova que bandas brasileiras podem soar tão bem quanto qualquer outra. Vale acompanhar o trabalho deles! Destaques: Angel With Horns, Inner Monster Out e Whatever Our Fortuna



 Noturnall- Noturnall (2014)




O Noturnall é a banda mais inovadora surgida nesses últimos cinco anos por aqui, uma fusão de diversos estilos, do Prog Metal ao Groove, tudo envolvido em uma atmosfera caótica e pesada, excelentes músicos pisando no acelerador. O Debut de 2014 é grandioso, um choque para quem esperava que os ex-integrantes da segunda formação do Shaman mais Aquiles Priester iam descambar  em um Power Metal clichê se surpreendeu. Um petardo. Destaques: Nocturnal Human Side, St Triger, Hate!!


Gostaram? Sugestões? Críticas? Fiquem a vontade para comentar.


16 de jan. de 2017

Sepultura - Machine Messiah




Nota; 8,5


Ouvir Machine Messiah, o mais novo disco de Sepultura, requer uma dose de desapego ao passado da banda que olha para o futuro trabalhando novos elementos em sua sonoridade, quem conhece a história dos caras já está acostumado a rompimentos de direcionamento  sonoros de tempos em tempos.

O oitavo (sim oitavo já!) disco com Derrick Green nos vocais representa um novo tempo, bobagem comparar a banda de agora com sua fase clássica ( não escondo minha predileção pela era Max, mas não desprezo o trabalho que vem sendo feito nos últimos 20 anos), sendo assim temos que analisar a nova empreitada baseado no que estamos ouvindo no momento.

Confesso que quando ouvi os primeiros acordes da faixa título, Machine Messiah, fiquei curioso, clima cadenciado, arrastado, vocais limpos, produção grandiosa exploram um novo caminho, a faixa título funciona como um prelúdio para a pancada quase Hardcore I Am The Enemy, que já vinha sendo divulgada e tocada ao vivo.

A percussão com ritmos locais de Phantom Self e evidencia a qualidade de Eloy Casagrande na bateria, um monstro, toca muito, em um andamento quebrado, junto com as bases pesadas de Paulo Jr e Andreas Kisser, Green leva bem os vocais e restabelece alguns toques de Nation aqui e ali, destaque para solos de violinos e guitarras em profusão. 

O ritmo do disco é intenso, mas puxando para um tom mais progressivo, diferentemente dos dois discos anteriores mais diretos, Kairos, mais Thrash e Mediator mais puxado ao Death Metal. Na intrigante Alethea e na excelente e exótica instrumental Iceberg Dances, percebemos um tom mais sofisticado no disco como um todo.

A produção de Jens Borgen também contribui com aura de vanguarda que escutamos em Machine Messiah, cristalina e recheada de detalhes confronta com o padrão mais sujo e barulhento que esteve mais presente ao longo da carreira, isso pode ter um impacto positivo ou negativo, depende do ouvinte,  Sworn Oath é épica, com grande interação entre a guitarra de Andreas e orquestrações, aqui o groove e o peso comandam as ações.

O conceito ambicioso e a temática de homem dominado por máquinas ajuda a digerir tamanhas experimentações, o Sepultura quis, e conseguiu sair do lugar comum, tanto na execução instrumental impecável (a banda esta afiadíssima) como nas variantes vocais. A trinca Resistant Parasites, Silent Violence e Vandals Nest reativam a dinâmica adotada na primeira era da fase Green, ou seja, muito groove, guitarras abafadas e vocais em primeiro plano, tudo envolvido pelo conceito sonoro proposto desde o primeiro acorde.

Fechando o ambicioso registro, Cyber God vai na linha da faixa título, cadenciada e angustiante, Green solta seus vocais limpos com competência e Eloy, bem... destrói tudo, uma ótima forma de encerrar o disco, com peso e dramaticidade.

Não esperem um disco fácil, Machine Messiah é complexo e ambicioso demonstrando que o Sepultura não quer ficar parado, pelo contrário, vem buscando novas experiências ao longo dos anos. Acertaram a mão em um grande disco.


Machine Messiah (2016)



A Banda

Andreas Kisser (Guitarra e Backing Vocal)
Derrick Green (Vocal)
Eloy Casagrande (Bateria e Percussão)
Paulo Xisto Jr (Baixo)

21 de dez. de 2016

Os melhores albuns de rock/metal de 2016



Mais um ano se passou na velocidade do som, talvez um dos anos mais longos da história recente da humanidade, 2016 foi cheio de reviravoltas, surpresas, reafirmação de valores que andavam meio esquecidos na já caquética ditadura do politicamente correto, enfim um ano difícil, desgastante mas  memorável.

Confesso, não tão memorável para esse humilde blog, tivemos pouco tempo para atualiza-lo como merece, sabe como é a vida adulta cobra dedicação e tempo, mas ao menos mantivemos a chama viva, e ainda neste mês de Dezembro vislumbramos mais atualizações, prometo um 2017 melhor!

No campo musical não posso reclamar de 2016, acredito que o Andreh também não, diversos lançamentos, muitos discos interessantes, das mais diversas gerações e nacionalidades, um dos gigantes que andou meio dorminhoco, me refiro ao Metallica, deu as caras e uma bela sacudida no cenário, a boa fase do rock e metal progressivo se fez presente com os ingleses do Hakken e por ai vai, além de algumas doloridas decepções, faz parte. 

O bom disso tudo é que escolher dez discos e alguns outros destaques foi uma árdua missão, bom  sinal que se produziu música de qualidade!



O Alter Bridge é um grande nome, em seus cinco discos demonstram uma determinação invejável, proposta sonora interessante e uma boa dose de livre arbítrio para transitar entre várias vertentes. The Last Hero é cativante, cheio de boas idéias e uma perfomance irretocável, poderia ser mais curto? Sim, mas isso não tira o poder do disco. Destaques: Show Me A Leader, My Champion, The Last Hero


O bluesman Joe Bonamassa é o maior nome de uma nova geração de guitarristas, um vocalista habilidoso e um instrumentista espetacular, o novo disco de Joe é certeiro, um trabalho autoral que reforça sua veia de compositor completo. Obrigatório! Destaques: Drive, No Good Place For The Lonely, How Deep Thsi River Run





Mais uma vez o Brasil veio bem representado, A Near Life Experience é o terceiro e melhor disco do Woslom, canções fortes, arranjos bem elaborados, maturidade e bastante potência, os caras podem se tornar expoentes mundiais do gênero. Destaques: Underworld Of Agression, A Near Life Experience e Brokenbones

07-  Hangar - Stronger Than Never



Uma das surpresas do ano, o Hangar retornou com material após um breve hiato devido a agenda movimentada de Aquiles Priester, e a espera valeu a pena, praticando um misto entre Power Metal, Progressivo e toques bem pesados de groove, vale conferir a abordagem moderna a uma formula que dá sinais claros de desgaste. Destaques: Reality is a Prision, The Silence Of Inocente e Hangar Of Hannibal

06-  Scorpion Child - Acid Roulette




Vindo de Austin no Texas o Scorpion Child lançou seu segundo disco recheado de boas músicas, o estilo setentista se mescla a toques de NWOBHM gerando uma combinação agradável, ótimas músicas, muito bem executadas, bom gosto a toda prova. Destaques: My Woman In Black, Twilight Coven e Moon Tension


05 -  Megadeth - Dystopia



Dave Mustaine, David Ellefson, Kiko Loureiro e Chris Adler, precisa dizer mais? Dystopia é um disco colossal do Megadeth! Destaques: The Treat Is Real, Dystopia e Call To Arms



Magma é um disco poderoso, Heavy Metal de vanguarda praticado pelos franceses, um encontro de influências fantástico, groove, peso, passagens progressivas envoltos de uma densidade sonora abissal, quem disse que a música pesada não produz mais grandes bandas? Destaques: Silvera, Magma e Pray

03- Haken - Affinity




Formado da Inglaterra, berço do Rock Progressivo o Haken é uma das maiores revelações da cena progressiva, constroem harmonias complexas, alternado leveza e acordes refinados com passagens mais pesadas e distorcidas. Um dos melhores discos do gênero dos últimos anos. Destaques: Initiate, The Architet e The Endless Knot

02 - Testament - The Brotherhood Of The Snake




Alguém ainda dúvida da capacidade do Testament em produzir grandes discos? Os quatro anos de espera valeram a pena, e mostrou quão forte é o som do quinteto, técnica, peso, velocidade em prol da música. Mais um clássico! Destaques: The Brotherhood Of The Snake, Centuries Of Suffering e Neptune's Spear 





Sem maiores delongas, o Metallica é a maior (vejam bem MAIOR não MELHOR) banda de Heavy Metal do planeta, demorou oito anos para o sucessor do ótimo Death Magnetic, e quando o fez, bem, simplesmente não deixou pedra sobre pedra! Destaques: Hardwired, Now That You 're Dead e Spit Out The Bone

Quase Entraram 

Last In Line - Heavy Crown 

A Homenagem ao saudoso Ronnie James Dio é digna de aplausos, foi o disco que quase entrou no top 10, Heavy Crown é espetacular grandes músicos fazendo música de primeria com um tom saudosita bom de ouvir, que venha o segundo trabalho.

Metal Church - IX

O retorno de Mike Howe fez bem aos veteranos de Seattle, um grande disco de uma banda cult do gênero.


Rival Sons - Hollow Bones

Rival Sons  é o grande nome do Rock da nova geração, sempre com grandes lançamentos dentro de uma proposta interessante, Rock esperto com um ar setentista indefectível.


Decepções 

Dream Theater -  Astoshining

Sou um grande fã do Dream Theather, a banda que já produziiu trabalhos espetaculares em sua longa carreira e vem conseguindo se manter relevante após tantos anos, pois bem a nova empreitada não me cativou, a história é fraca, e falta grandes músicas, valeu a ousadia, apenas isso...

Volbeat - Seal The Deal & Let's Boogie

O Volbeat é uma das melhores bandas da nova safra, som arrojado, melodias cativantes e muita criatividade, entretanto o último disco dos caras é bem aquém das expectativas, mal acabado sem pegada, fica para a próxima.

Que venha 2017!

19 de dez. de 2016

Black Sabbath, do pior ao melhor




Em 2016 se encerrou o ciclo da banda que em linhas gerais definiu o Heavy Metal, quando Ozzy Osbourne, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward estrearam em 1970 mudaram de uma vez por todas a história da música. 

Para celebrar o fim dessa gloriosa e polêmica carreira, decidi por um post mais polêmico, ordenar os discos da banda, do pior ao melhor na opinião desse que vos fala, sim caro leitor, uma pequena jornada pela historia da banda vai começar.


#20 - Forbidden (1996)




Um exemplo de uma boa idéia, mas mal executada, Forbidden dá continuidade a fase Tony Martin, com Cozzy Powell na bateria e Neil Murray no baixo, formação base de Headless Cross e TYR. A proposta é interessante, o disco é soturno e tem seus momentos, mas no geral escorregou em composições pouco inspiradas e produção meia boca, não é tão ruim quanto dizem, mas é de fato o mais fraco do Sabbath.

#19-  Seventh Star (1986)




Seventh Star é um grande disco, mas não para o Sabbath, originalmente era um projeto solo de Iommi que por pressões contratuais foi lançado como a lendária banda, Glenn Hughes faz um excelente trabalho vocal, e Eric Singer comanda muito bem as baquetas, uma pena que não saiu como projeto solo, prejudicando o desempenho comercial.

#18-  Technical Ecstasy (1976)



O declínio da formação clássica se inicia, todo o poder inventivo de Sabbath Bloody Sabbath ou o retorno as origens de Sabotage se foi, temos uma banda perdida tentando se adequar a uma cena musical estranha à suas origens.

#17- Never Say Die! (1978)




A tentativa de reagrupar e se entender com Ozzy surtiu algum efeito, como na ótima Junior's Eye (música que já estava escrita antes do disco) mas longe de mostrar o melhor dos caras. O resultado foi mediano, aqui termina a primeira fase do grupo

# 16 - TYR (1990)




TYR é um pouco deslocado da essência do Black Sabbath, desde algumas letras com mitologia nórdica/pagã arranjos grandiosos de teclados e um clima levemente voltado a AOR, mas quando Anna Mundi toca, sentimos a aura de Iommi. Um ótimo disco para qualquer banda, um disco mediano do Sabbath.

#15 - Born Again (1983)




O disco que conta com Ian Gillan nos vocais é macabro, sombrio e recheado de peso, mas a produção conseguiu atrapalhar bastante, mesmo sendo puramente Black Sabbath faltou qualidade, tem horas que a guitarra some em meio a ruídos da caixa de bateria... uma pena, poderia ser bem melhor.

#14- The Eternal Idol (1987)




Aqui tratamos de fato de um trabalho subestimado, The Eternal Idol foi concebido também como um disco solo de Iommi, mas no meio do projeto teve o status alterado, Ray Gillen assumiu as vozes ainda em 1986, gravou as demos, e saiu por pressões do manager, então Tony Martin terminou o trabalho. Um bom disco com grandes canções.

#13 - Cross Porpouses (1994)




Podemos dizer que o Sabbath estava soando realmente como Sabbath por aqui, arranjos soturnos, Geezer e Iommi reataram a parceria dois anos antes e era para sair sob o nome de Iommi/Bulter, entretanto os planos mudaram, e a sonoridade casa perfeitamente com o nome. Registro sólido, digno do nome.

#12 -  The Devil You Know (2009)




E daí que o disco saiu como Heaven And Hell? É Black Sabbath, e com todas as letras, Dio retorna para seu último registro, Vinnie Appice assume as baquetas, Iommi e Geezer continuam em suas posições. Trata-se de um conjunto alinhado, macabro como de costume, mostrou ao mundo que Dio sempre foi o cara certo para o posto quando Ozzy saiu. 

#11 - 13 (2013)




O último full leght dos caras foi digno de sua carreira, com Ozzy, Iommi e Bulter (Ward ficou fora, infelizmente) o quarteto Inglês retornou as raízes com a orientação de Rick Rubin, 13 é forte, inspirado em seus quatro primeiros discos, tem seus grandes momentos e soa forte e vigoroso

#10 - Headless Cross (1989)




Tony Martin tem seu clássico absoluto dentro da carreira do Sabbath, e ele se chama Headless Cross, o disco foi um sucesso na Europa, e o trio Martin/Iommi/Powell mostravam que poderiam entregar bons resultados, o vocalista teve uma grande perfomance. Top 10 com louvor.


#09- Vol 4 (1972)





Os três primeiros discos da formação original são clássicos absolutos, Vol4 é um grande registro mas os efeitos da cocaína consumidas a doses sobre-humanas influenciou demais, Snowblind é a prova disso, com as viagens em drogas o Sabbath manteve sua qualidade alta e inventividade, mas desenhou o futuro que selaria a primeira encarnação do grupo.


#08 - Dehumanizer (1992)




Ronnie James Dio retorna ao Sabbath dez anos depois, em uma troca mútua, o bom momento de sua carreira solo passaria após Dream Evil de 87, e a formação que entregou Headless Cross não conseguiu o mesmo resultado em TYR, Iommi, recruta Geezer, e Appice. Dehumanizer é o disco mais sombrio da carreira, um grande sucesso aclamado mundialmente.

#07 - The Mob Rules (1981)




O sucesso de Dio a frente do Black Sabbath impulsionou as vendas e a repercussão em cima do nome da banda, soando revigorado e forte deu margem para a continuidade de Heaven And Hell, mesmo não tendo o mesmo impacto do predecessor, The Mob Rules tem um caminhão de clássicos definitivos.

#06 - Sabbath Bloody Sabbath (1973)




A magia da formação original continuava forte, os experimentos com teclados e arranjos mais elaborados deram origem a um dos mais ousados discos da música pesada, Sabbath Bloody Sabbath é a prova cabal da química de quatro grades personalidades, arrojo, criatividade e talento em prol da música.

#05 - Sabotage (1975)




Mergulhados em polêmicas em meio ao caos administrativo, o Black Sabbath vivia "falido" apesar do alto faturamento, e Sabotage faz alusão à péssima gestão em seu título, musicalmente Sabotage remonta a sonoridade do começo de carreira, mas com uma dose extra de peso e grandiosidade, dizer o que de Symphony Of The Universe e Megalomania?

#4 - Master Of Reality (1971)




Mais um clássico em sequencia, a melhor fase do Sabbath é concretizada nesse grande momento, definiram um estilo, e mostraram para o mundo que o Rock tinha muito a dizer, a sonoridade Sabbath ganhou corpo e sua identidade foi imortalizada.


#3 - Heaven And Hell (1980)




No fim dos anos 1970 o Black Sabbath estava sendo atropelado pelas novas bandas, Ozzy estava fora e compondo novo material com um jovem brilhante guitarrista, Iommi e Butler recrutram Dio que havia saído do Rainbow, assim ganharam o mundo. Escreveram um clássico abaoluto, Ronnie James Dio era tudo que a banda precisava.

#2 - Black Sabbath (1970)




O Debut mudou a história do Rock. Dizer mais o que de um disco gravado com alguns trocados por quatro ingleses malucos? Os perfeitos anti-heróis de várias gerações.

#1- Paranoid (1970)




O segundo disco da carreira é uma das obras definitvas da música, mandando a mensagem de paz e amor as favas, Ozzy, Iommi, Bulter e Ward sintetizaram tudo o que ocorria no mundo  cantando sobre ameaças nucleares, guerras e destruição. Eram os caras estranhos fazendo sucesso mundial.

Concordam? Discordam? Opinem a vontade!

9 de dez. de 2016

Palpites UFC 206 - Holloway x Pettis





O Canadá recebe mais uma edição do UFC e coloca frente a frente dois nomes em situações distintas, Max Holloway é um nome ascendente que quer disputar o cinturão dos penas, enquanto Anthony Pettis vem de resultados ruins, vencendo sua estréia nos penas, mas ainda despertando desconfiança.

O combate promete ser movimentado, e foi promovido a luta principal depois da lesão do campeão Daniel Cormier, que enfrentaria Anthony Johnson pelo titulo dos meio pesados, mesmo com essa baixa no card, o evento é recheado de boas lutas e promete esquentar a fria noite Canadense.

Vamos aos palpites do card principal

Jordan Mein (26-10) vs. Emil Meek (8-2-1) => Palpite: Mein vence.

Tim Kennedy (18-5) vs. Kelvin Gastelum (12-2) => Palpite: Gastelum vence.

Cub Swanson (23-7) vs. Doo Ho Choi (15-1) => Palpite: Swanson vence.

Donald Cerrone (31-7, 1 NC) vs. Matt Brown (20-15) => Palpite: Cerrone vence.
Max Holloway (16-3) vs. Anthony Pettis (19-5)** => Palpite: Holloway vence.



7 de dez. de 2016

In Flames - Battles




Nota; 7,5

Os suecos do In Flames possuem uma carreira vitoriosa em meio a diversas mudanças ao longo de mais duas décadas de serviços prestados a música pesada, muita coisa mudou desde sua estréia, tendo em Reroute To Remain sua maior mudança de paradigma, o qual  perdura até hoje, sai de cena o Death Metal com toques melódicos das bandas de Gotemburgo, para embarcar numa jornada nos mais diversos estilos dentro do rock.

Batltles é a continuação do que eles vem fazendo nessa década, misturando Industrial, Alternativo, Heavy Metal clássico e umas pitadas mais extremas, sem ser brilhante, porém cativante e competente, o vocalista  Andres Fridén e o baterista Bjorn Gellote juntamente com o baixista Peter Iwers (que gravou o disco mas saiu da banda mês passado) são os membros mais antigos que participaram de quase  todas as fases mais conhecidas do conjunto, ou seja, as mudanças fazem parte do histórico dos caras.

Em termos musicais o In Flames continua afiado, mesmo sem grandes surpresas, faixas como The End e In My Room são retratos fiéis do In Flames, que investe pesado em grooves, e boas melodias nas guitarras, e tem em Fridén um ponto de apoio forte, seus vocais casam perfeitamente com o estilo praticado.

O equilibrio de momentos melodiosos e progressivos com toques mais pesados e recheados de grooves ditam o ritmo do disco, como em Before I Fall imersa em grandes melodias das guitarras, enquanto Through My Eyes reativa o antigo In Flames com um pé no acelerador, frisando o grande trabalho de Bjorn Gellote e Niclas Engelin nas seis cordas.

Apostando pesado em investidas progressivas, a faixa título Battles se destaca, um grande acerto, principalmente no que tange a dinâmica sonora, guitarras e baixo criando camadas e os vocais se sobrepondo entre melodias e gritos desesperados, sem dúvida a melhor faixa do play.

Com solidez e competência, os suecos ainda soltam alguns bons momentos como a surpreendente Underneath My Skin e seu solo esperto e Wallflower que mistura Gothic Rock, Metal Progressivo e altas doses de efeitos e carga dramática no refrão, para fechar, Us Against The World encerra o trabalho com ecos do antigo In Flames com uma batida up tempo cativante.

Se não estamos diante de uma obra prima do In Flames (e de fato não estamos) Battles é um disco divertido, recheado de boas canções, carece sim de um ou outro momento mais inspirado, mas sem deixar de ser arrojado e cativante.

Battles (2016)




A Banda

 Andres Fridén (Vocal)
 Bjorn Gelotte (Guitarra)
 Niclas Engelin (Guitarra)
 Peter Iwers (Baixo)
 Joe Rickard (Bateria e Programação)